Ocorrência de ácaros em lagartos Hemidactylus mabouia e Tropidurus sp. (Squamata: Gekkonidae)
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v8i1.2090Palabras clave:
Aracnídeos parasitas, Repteis, Lagartos domésticos.Resumen
Com este trabalho objetivou-se determinar espécies de ácaros em lagartos H. mabouia em região do município de Arapiraca, bem como verificar se os ácaros presentes nos lagartos são compartilhados com espécies nativas, como membros do gênero Tropidurus. A coleta de H. mabouia se deu no período de fevereiro a maio de 2019, utilizando armadilhas e redes. Os lagartos foram capturados vivos no povoado Pé Leve Velho, Arapiraca – AL, em seguida encaminhados ao Laboratório de Entomologia e Acarologia da UFAL Campus de Arapiraca para que fosse possível o exame minucioso da região da epiderme com uso de estereomicroscópio para detecção de ectoparasitas. Foram capturados dez espécimes de H. mabouia. Neles foram encontrados um total de 348 ácaros ectoparasitas. Foi também verificada a ocorrência de ácaros das famílias Pterygosomatidae, gênero Geckobia em todos os lagartos capturados. A intensidade média da infestação foi de 34,8 ácaros por lagarto. Não houve registro de ácaros ectoparasita em lagartos do gênero Tropidurus.
Métricas
Citas
Anjos, L., Almeida, W.O., Vasconcellos, A., Freire, E. M. X., & Rocha, C. F. D. (2008).
Pentastomids infecting an invader lizard, Hemidactylus mabouia (Gekkonidae) in
northeastern Brazil. Brazilian Journal of Biology, 68 (3), 611-615, 2008.
https://doi.org/10.1590/S1519-69842008000300019.
Bansal, R., & Karanth, K. (2010). Molecular phylogeny of Hemidactylus geckos (Squamata:
Gekkonidae) of the Indian subcontinent reveals a unique Indian radiation and an
Indian origin of Asian house geckos. Molecular Phylogenetics and Evolution, 57(1),
-465, 2010. https://doi.org/10.1016/j.ympev.2010.06.008.
Busais, S., & Joger, U. (2011). Molecular phylogeny of the gecko genus Hemidactylus Oken,
on the mainland of Yemen: (Reptilia: Gekkonidae). Zoology in the Middle East,
(1), 25-34, 2011. https://doi.org/10.1080/09397140.2011.10648859.
Carvalho, A. L. G., Araújo, A. F. B., & Silva, H. R. (2007). Lagartos da Marambaia, um
remanescente insular de Restinga e Floresta Atlântica no Estado do Rio de Janeiro,
Brasil. Biota Neotropica, 7, 221-226, 2007.
https://doi.org/10.1590/S167606032007000200025.
Da Rocha, C. F. D., Vrcibradic, D., & De Araújo, A. F.B. (2000). Ecofisiologia de répteis de
restingas brasileiras. ln: Esteves, F.A. & Lacerda, L.D. (eds.). Ecologia de Restingas
Lagoas Costeiras (pp117-149). NUPEM.
Iturriaga, M., & Marrero, R. (2013). Feeding ecology of the Tropical House Gecko
Hemidactylus mabouia (Sauria: Gekkonidae) during the dry season in Havana, Cuba.
Herpetology Notes, 6, 11-17, 2013.
Kato, M. M. (2017). Infestação por endo e ectoparasitas em lagartos (Tropidurus torquatus-
Iguania: Tropiduridae) em duas áreas com diferentes graus de perturbação antrópica
no estado do Rio de Janeiro [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Esta-
do Rio de Janeiro]. http:// www.repositoriobe.unirio.br:8080/xmlui/bitstream/
handle/unirio/11015/M B%2004-2017.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Krantz, G. W., & Walter, D. E. A. (2009). Manual of Acarology. (3a ed.). Texas Tech
University Press.
Lima, I. F. (1965). Geografia de Alagoas. São Paulo: Editora do Brasil.
Luz, H. R., & Faccini, J. L. H. (2013). Parasitismo por carrapatos em anuros no Brasil.
Revisão. Vet Zootec, 20, 100-111, 2013.
Martins, M., & Molina, F. B. (2008). Panorama geral dos répteis ameaçados do Brasil.
Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Brasília-DF e Belo
Horizonte: MMA e Fundação Biodiversitas,
Moraes, G. J., Flechtmann, C. H. W. (2008). Manual de acarologia: acarologia básica e
ácaros de plantas cultivadas no Brasil. Ribeirão Preto: Holos.
Neves, D. P., Melo, A. L., Linardi, P. M., & Vitor, R. W. A. (2011). Parasitologia humana.
(12 a ed). São Paulo: Atheneu.
Nimer, E. (1977). Clima. In: Geografia do Brasil: Região Nordeste. Rio de Janeiro: IBGE.
Oliveira, C. N., Campos, I. H.M.P., Oliveira, J. B., & Moura, G.J.G. (2019). Acari of lizards
from Atlantic Forest in northeastern Brazil. Neotropical Biology and conservation,
, 109, 2019. https://doi.org/10.3897/neotropical.14.e34840.
Pontes, F. P. (2017). Biologia da invasão de Hemidactylus mabouia no Brasil: análise
da estrutura genética populacional. [Dissertação de mestrado, Universidade de
Brasília]. Repositório unb. https://repositorio.unb.br/handle/10482/24294.
Porto, L. S. (2015). Efeito da temperatura sobre a ventilação, metabolismo e preferência
térmica em duas populações de lagarto da espécie Tropidurus torquatus. [Dissertação
de mestrado, UFSCar/UNESP]. Repositório UFSCar.
https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/7539/DissLSP.pdf?sequence
&isAllowed=y
Prawasti, T. S., Farajallah, A., & Raffiudin, R. (2013). Three species of ectoparasite mites
(Acari: Pterygosomatidae) infested geckos in Indonesia. Hayati Journal of
Biosciences, 20 (2), 80-88, 2013.
Quiroz-Gutiérrez, C. G., Paredes-León, R., Roldán-Rodríguez, J., & Pérez, T. M.
(2015). Dos especies nuevas de ácaros de los géneros Geckobia y Bertrandiella (Acari:
Prostigmata: Pterygosomatidae) ectoparásitos del gecko endémico Phyllodactylus
microphyllus (Squamata: Phyllodactylidae) del cerro Campana, La Libertad, Perú.
Revista mexicana de biodiversidad, 86(2), 310-318, 2015. https://doi.org/10.1016/
j.rmb.2015.04.024
Rivera, C.C. M., Negrón, A. G., Bertrand, M., & Acosta, J. (2003). Hemidactylus mabouia
(Sauria: Gekkonidae), host of Geckobia hemidactyli (Actinedida: Pterygosomatidae),
throughout the Caribbean and South America. Caribbean Journal of Science, 39 (3)
-326, 2003.
Rocha, C. F. D., & Bergallo, H. G. (1994). Tropidurus torquatus (collared lizard): Diet.
Herpetological Review, 25 (2), 69, 1994.
Rocha, C. F.D., Anjos, L. A., & Bergallo, H. G. (2011). Conquering Brazil: the invasion by the
exotic gekkonid lizard Hemidactylus mabouia (Squamata) in Brazilian natural
environments. Zoologia, 28 (6), 2011.
Roldan, J. A. M. (2015). Estudos morfológicos e investigação da presença de bactérias e
protozoários em ácaros (Trombidiformes), parasitos de répteis e anfíbios, no estado
de São Paulo. [Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo]. https://teses.usp.br/
teses/disponiveis/10/10134/tde-30092015104635/publico/JAIRO_ALFONSO_
MENDOZA_ROLDAN_Corrigida.pdf
Salvador, A., Veiga, J. P., & Civantos, E. (1999). Do Skin Pockets of Lizards Reduce the
the Deleterious Effects of Ectoparasites? An Experimental Study with
Psammodromus algirus. Herpetologica, 55 (1), 1–7, 1999.
Uetz, P., & Hošek, J. (2013). The TIGR reptile database.[Internet]. Zoological
Museum, Hamburg, Germany.
Xavier, R. A., & Dornellas, P. C. (2012). Caracterização ambiental do município de
Arapiraca, Região Agreste de Alagoas. Revista Ambientale, 3(3), 108-120, 2012.
https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/ambientale/article/view/89/84
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Eduardo Otavio, Emanuel Júnior Pereira da Silva, Edmilson Santos Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”