Determinantes do investimento estrangeiro direto para os países do Mercosul
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v8i1.2346Palabras clave:
Capital estrangeiro, exportações, Mínimos Quadrados Ordinários EmpilhadosResumen
O processo de globalização avança cada vez mais, diminuindo barreiras e conectando os países. O mundo se transforma, as sociedades se transformam e o mercado também. Com os países se abrindo mais para o mundo, as empresas descobriram novas maneiras de se internacionalizar além das exportações e importações, e uma delas é o Investimento Estrangeiro Direto (IED). Na visão empresarial, é uma estratégia de alcançar novos mercados, se expandir internacionalmente, aumentar suas operações e potencializar seus lucros. Para os países, é mais capital estrangeiro entrando, novas tecnologias e maneiras de se fazer negócio, podendo gerar então mais empregos e receitas para o Estado. Neste trabalho então foram analisados possíveis fatores que podem ser determinantes para uma empresa escolher investir em um país. Esses fatores analisados foram: Crescimento do PIB, Liberdade Econômica, Taxa de Desemprego, Crédito Doméstico ao Setor Privado e Cobrança por Uso de Propriedade Intelectual, pois representam fatores econômicos e institucionais de um país. Os países que foram objeto de análise foram todos os membros e associados do MERCOSUL, a fim de trazer uma perspectiva geral do bloco econômico. Para fazer tal análise, foi utilizado o método de regressão Mínimos Quadrados Ordinários empilhados. Nos resultados, se observou que tanto os fatores econômicos quanto os institucionais são determinantes para atrair investimentos, dessa forma, toda a conjuntura do país é levada em consideração pelas empresas multinacionais.
Métricas
Citas
Andrade, C. H. C. (2013). Manual de introdução ao pacote econométrico Gretl. https://www.ufrgs.br/ppge/wp-content/themes/PPGE/page/textos-para- discussao/pcientifica/2013_12.pdf
APEX. (2019). Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. http://www.apexbrasil.com.br/o-que-e-ied
Amal, M., & Seabra, F. (2007). Determinantes do investimento direto externo (IDE) na América Latina: uma perspectiva institucional. Revista economia, 8(2), 231-247.
BAINGO, W. K. (2013). Determinantes do investimento estrangeiro direto em países da América Latina no período 2000-2011 [Dissertação de Mestrado em Economia, Universidade do Vale do Rio dos Sinos].
CAMEX. (2021). Investimentos no Mercosul: Subgrupo de Trabalho Nº 12. http://www.camex.gov.br/investimentos/investimentos-no- mercosul-sgt-12
Fernandes, E. A., & Campos, A. C. (2008). Investimento direto estrangeiro e o desempenho das exportações brasileiras. Brazilian Journal of Political Economy, 28(3), 490-509.
CARVALHO, F. C. (2003). A influência do FMI na escolha de políticas macroeconômicas em uma economia emergente: o caso do Brasil. Agenda Brasil: políticas econômicas para o crescimento com estabilidade de preços. São Paulo: Manole, 50.
Cavalcante, L. R. (2015). Ambiente de negócios, investimentos e produtividade (No. 2130). Texto para Discussão.
Dunning, J. H. (2000). The eclectic paradigm as an envelope for economic and business theories of MNE activity. International business review, 9(2), 163-190.
Figueiredo Filho, D., Nunes, F., da Rocha, E. C., Santos, M. L., Batista, M., & Silva Júnior, J. A. (2011). O que fazer e o que não fazer com a regressão: pressupostos e aplicações do modelo linear de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Revista Política Hoje, 20(1).
Filho, M. M. S. (2006). Determinantes do investimento estrangeiro direto no Brasil no período de 1987 - 2004. [Dissertação de mestrado em Economia, Universidade Federal do Ceará.].
Flôres Junior, R. (2005). Investimento direto estrangeiro no Mercosul: uma visão geral (No. 598). EPGE Brazilian School of Economics and Finance-FGV EPGE (Brazil).
Gonçalves, R. (2011). Impacto do investimento estrangeiro direto sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamentos. Textos para Discussão-CEPAL/IPEA.
Hymer, S. H. (1960). The international operations of national firms, a study of direct foreign investment (Doctoral dissertation, Massachusetts Institute of Technology).
IBGE. (2020). Desemprego. https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php
Sarti, F., & Laplane, M. F. (2002). O investimento direto estrangeiro e a internacionalização da economia brasileira nos anos 1990. Economia e Sociedade, 11(1), 63-94.
Mattos, L. B. D., Cassuce, F. C. D. C., & Campos, A. C. (2007). Determinantes dos investimentos diretos estrangeiros no Brasil, 1980-2004. Revista de Economia Contemporânea, 11, 39-60.
Nonnenberg, M. J. B., & Mendonça, M. J. C. D. (2005). Determinantes dos investimentos diretos externos em países em desenvolvimento. Estudos Econômicos (São Paulo), 35(4), 631-655.
MERCOSUL. (1991). Países do MERCOSUL. https://www.mercosur.int/pt-br/quem-somos/paises-do-mercosul/
Peres, S. C., & Yamada, T. H. (2014). Determinantes do Investimento Estrangeiro Direto no Brasil: uma aplicação do modelo de Vetores Autorregressivos (VAR) no período 1980-2010. Economia e Desenvolvimento, 26(2).
Rocha, H. V. M. (2019). Análise das Correlações Entre o Investimento Direto Estrangeiro e Variáveis Selecionadas no Período de 2000- 2019 [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio Grande].
Silva, L. A. S. (2018). Fluxos de capitais para os países emergentes: A visão do FMI (No. 2373). Texto para Discussão.
The Fraser Institute. (2020). Economic Freedom of the World: 2020 Annual Report. Economic Freedom of the World. https://www.fraserinstitute.org/economic-freedom/economic-freedom- basics.
The World Bank. (2021) DataBank: World Development Indicators. DataBank: World Development Indicators. https://databank.worldbank.org/source/world-development-indicators.
Thorstensen, V. (1998). A OMC-Organização Mundial do Comércio e as negociações sobre investimentos e concorrência. Revista Brasileira de Política Internacional, 41(1), 57-89.
UNCTAD. (2019). Global FDI flows continue their slide in 2018: Rebound expected in 2019, but underlying trend remains weak. Investment Trends Monitor. https://unctad.org/en/PublicationsLibrary/diaeiainf2019d1_en.pdf
Wolffenbüttel, A. (2006). O que é? Desvio padrão. Desafios do desenvolvimento.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Lívia Triaca
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”