A contribuição do consumo alimentar sustentável no desenvolvimento territorial local
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i1.2478Palabras clave:
Sistemas Agroalimentares, Sustentabilidade, ComercializaçãoResumen
Nos últimos anos, vários países vêm dialogando sobre os caminhos do mercado, da economia, de recursos naturais e de como a população mundial irá se alimentar. Da mesma forma com que foi ditada, pela globalização, a maneira do acesso, do consumo e da produção de forma verticalizada e global, existe uma urgência em se modificar e ou até mesmo resgatar uma produção e um consumo sustentável a partir do fortalecimento da cultura local. Diante deste contexto, este trabalho tem o objetivo de identificar possíveis contribuições do aporte analítico e conceitual sobre consumo alimentar sustentável e sistemas agroalimentares para a discussão na abordagem local. A estrutura do trabalho está organizada em quatro seções, a primeira seção traz o debate do conceito de produção de alimentos e seu processo dentro da ruralidade. Na segunda seção debate-se sobre o consumo sustentável e sua função no desenvolvimento territorial. Na terceira seção analisa-se e discute-se a comercialização e,por fim,na última seção se discutempossíveis contribuições para o desenvolvimento territorial local. Nas últimas décadas a população mundial vem passando por transições nutricionais, epidemiológica, demográfica e tecnológica, o que contribui para a mudança de comportamento e de acesso às informações. As escolhas por alimentos minimamente processados e in natura, como promoção da saúde e prevenção de doenças, orientadas pelo Guia Alimentar da População Brasileira (2014), faz com que as pessoas sejam guiadas a preparar e consumir alimentos produzidos em suas regiões, fortalecendo a cultura e o desenvolvimento local.
Métricas
Citas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar Para População Brasileira. 2. Ed.1. Brasília. 2014.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. –Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, 2012.
MARTINEZ, I.B.; PIRES, M.L. Cooperativas e Revitalização dos Espaços Rurais: Uma Perspectiva Ocupacional Associativa. Cadernos de Ciências Tecnologia, Brasília. V.19, n.i, p.99-118, jan/abr. 2002.PAULA, N. F.; BEZERRA, I.;
PAULA, N. M. Saúde coletiva e agroecologia: necessárias conexões para materializar sistemas alimentares sustentáveis e saudáveis. Saúde Debate | Rio de Janeiro, V. 46, N. Especial 2, P. 262-276, jun.2022.
WILKINSON, J. Mercados, redes e valores: o novo mundo da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, 2008.
WILKINSON, J. O setor privado lidera Inovação Radical no Sistema Agroalimentar desde a produção até o consumo.In: GOULET, F.; LE COQ, J.F.; SOTOMAYOR, O. (org). Políticas Públicas e Sistemas de Inovação Agropecuária em América Latina, Rio de Janeiro: E-Papers, 2019.
WILKINSON, J. O Sistema Agroalimentar Global e Brasileiro Face à Nova Fronteira Tecnológica e às novas Dinâmicas Geopolíticas e de Demanda. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2022.
SOBAL,K; BISOGNI, C.A. Um modelo conceitual do sistema de alimentação e nutrição. Soc Sci Med.Out;47(7):853-63. (1998).
SOUZA; FORNAZIER; DELGROSSI. Sistemas Agroalimentares Locais: possibilidades de novos conexões de mercados para a agricultura familiar. São Paulo. Vol. 23, 2020.
TRICHES, R;SCHNEIDER, S. Alimentação, sistema agroalimentar e os consumidores: novas conexões para o desenvolvimento rural. Cuadernos de Desarrollo Rural, 47(7):853-863, (2014).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Renata Medeiros dos Santos, Conceição Maria Dias Lima
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”