Descrição botânica, usos etnomedicinais, fitoquímica e atividades farmacológicas de espécies do gênero Cucumis L.: Uma revisão

Elizandra Maria da Silva; Cledson dos Santos Magalhães; Karina Perrelli Randau

doi:10.48017/dj.v8i3.2536

Autores/as

Elizandra Maria da Silva Universidade Federal de Pernambuco
Cledson dos Santos Magalhães Universidade Federal de Pernambuco
Karina Perrelli Randau Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i3.2536

Palabras clave:

Cucurbitaceae, Maxixe, Aspecto botânica, Química, Farmacologia

Resumen

A utilização de plantas medicinais acompanha a evolução da humanidade, tal prática sempre foi fundamentada em evidências e no saber popular. Dentro desta perspectiva, espécies vegetais da família Cucurbitaceae são amplamente utilizadas na medicina tradicional e possui grande importância econômica, como acontece com as espécies Cucumis anguria L. e Cucumis dipsaceus Ehrenb. ex Spach. Estas espécies são empregadas na medicina popular para o tratamento de pneumonia, hiperglicemia, feridas e malária. Frente a isso, o objetivo do estudo foi descrever os aspectos botânicos, químicos e farmacológicos destas espécies. Foi realizada uma revisão narrativa de literatura, por meio de busca bibliográfica de artigos disponíveis em bancos de dados científicos online como National Library of Medicine (PubMed), Science Direct, Google Scholar e Scientific Electronic Library Online (Scielo), sem espaço temporal limitado. Botanicamente as espécies Cucumis anguria e Cucumis dipsaceus apresentam muita semelhança, ambas são trepadeiras, ramificadas, folhas lobadas e inflorescências pentâmeras de cor amarela. A principal diferença morfológica evidenciada está no denso revestimento de tricomas de Cucumis dipsaceus. As evidências farmacológicas são amplas, comprovando ação antioxidante, hipoglicemiante, antimicrobiana para Cucumis anguria e ação analgésica, anti-inflamatória e hepatoprotetora para Cucumis dipsaceus. O perfil fitoquímico evidencia a presença de alcaloides, flavonoides, taninos, esteroides e carboidratos em ambas as espécies. Cucumis anguria e Cucumis dipsaceus possuem potencial farmacológico e ampla utilização popular, no entanto necessitam de melhores avaliações quanto as suas descrições biológicas, químicas e toxicológicas, para viabilizar o uso seguro desses vegetais.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Elizandra Maria da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Laboratório de Farmacognosia, Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco.

Cledson dos Santos Magalhães, Universidade Federal de Pernambuco

Vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica, Laboratório de Farmacognosia, Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco.

Karina Perrelli Randau, Universidade Federal de Pernambuco

Vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica, Laboratório de Farmacognosia, Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco.

Citas

Alonso-Castro, A. J., Ruiz-Padilla, A. J., Ramírez-Morales, M. A. Alcocer-García, S. G., Ruiz-Noa, Y., Ibarra-Reynoso, L. D. R., Solorio-Alvarado, C R., Zapata-Morales, J. R., Mendoza-Macías, C. L., Deveze-Álvarez, M. A., & Alba-Betancourt, C. (2019). Self-treatment with herbal products for weight-loss among overweight and obese subjects from central Mexico. Journal of Ethnopharmacology, 234, 21-26. https://doi.org/10.1016/j.jep.2019.01.003

Barroso, A. B. (2021). Plantas alimentícias não concenvionais do Nordeste: uma revisão. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61758

Bieski, I. G. C., Leonti, M., Arnason, J. T., Ferrier, J., Rapinski, M., Violante, I. M. P., Balogun, S. O., Pereira, J. F. C. A., Figueiredo, R. C. F., Lopes, C. R. A. S., Silva, D. R., Pacini, A., Albuquerque, U. P., & de Oliveira Martins, D. T. (2015). Ethnobotanical study of medicinal plants by population of valley of Juruena region, legal Amazon, Mato Grosso, Brazil. Journal of ethnopharmacology, 173, 383-423. https://doi.org/10.1016/j.jep.2015.07.025

Brasil. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos (2006). Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. – Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_fitoterapicos.pdf

Brasil. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso (2015). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf

Custódio, A. C., Santos Caetano, G. D. P., & de Almeida, M. R. (2022). Evaluation of the traditional use and commerce of medicinal plants and phythoterapics in the municipality of Resende, RJ: A contribution to the development of the National Policy on Medicinal Plants and Phythoterapics in Sul Fluminense. Research, Society and Development, 11(2), e15211225423-e15211225423. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25423.

Di Stasi, L.S. 1996. Plantas Medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo Interdisciplinar. São Paulo: UNESP.

Dzomba, P., & Mupa, M. (2012). Wild Cucumis anguria leaves: phytochemical profile and antioxidant capacity. Asian Pac J Trop Biomed, 1-5. https://www.researchgate.net/publication/235660356_wild_cucumis_anguria_phytochemical_profile_and_antioxidant_activity

Engels, J. M. M., Hawkes, J. G., & Worede, M. (1991). Plant genetic resources of Ethiopia. Cambridge University Press. 33(3), 383.

Ferrara, L. (2018). A fruit to discover: Cucumis metuliferus E. Mey Ex Naudin (Kiwano). Clin. Nutr. Metab, 1, 1-2.

Firmo, W. D. C. A., de Menezes, V. D. J. M., de Castro Passos, C. E., Dias, C. N., Alves, L. P. L., Dias, I. C. L., Neto, M. S., & Olea, R. S. G. (2011). Contexto histórico, uso popular e concepção científica sobre plantas medicinais. Cadernos De Pesquisa. https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/746

Francis, S. M., Ranjini, B., Ambethkar, A., Maheswari, C. U., & Selvaraj, N. (2014). In vitro Antimicrobial Activity of Cucumis anguria L.(Cucurbitaceae)-The Ethnomedicinal Plant. Int. J Curr. Biotechnol, 2(8), 1-6. http://ijcb.mainspringer.com/2_8/cb2801.pdf

Geethakumary, M. P., Deepu, S., & Pandurangan, A. G. (2015). A Note on the occurrence and taxonomy of Arabian cucumber (Cucumis dipsaceus Ehrenb. ex Spach.) in India. Asian Journal of Science & Technology, 6(3), 1194-1196.

Gill, N. S., Mahajan, A., & Arora, R. (2014). Isolation and characterisation of Cucumis anguria seeds for their therapeutic potential. Indo American Journal of Pharmaceutical Research, 4(7), 3208-2316.

Gomes-Costa, G. A., & Alves, M. (2012). Flora da Usina São José, Igarassu, Pernambuco: Cucurbitaceae. Rodriguésia, 63, 817-829. https://doi.org/10.1590/S2175-78602012000400007

Gomes-Klein, V. L., Lima, L. F. P., Gomes-Costa, G. A., & Medeiros, E. S. (2015). Cucurbitaceae In: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Avaiable at http://floradobrasil. jbrj. gov. br/jabot/floradobrasil/FB17036. Access date January, 14, 2021.

Gomes-Klein, V. L., Menezes Ramos, C., Araujo, D. S. D., & Fontella-Pereira, J. (2010). Cucurbitaceae. Arquivos do Museu Nacional, 68(3-4).

Hutchings, A. (1996). Zulu medicinal plants: An inventory. University of Natal press.

Ibrahim, S. R. M., Khedr, A. I. M., Mohamed, G. A., Zayed, M. F., El-Kholy, A. A. E. S., & Al Haidari, R. A. (2019). Cucumol B, a new triterpene benzoate from Cucumis melo seeds with cytotoxic effect toward ovarian and human breast adenocarcinoma. Journal of Asian natural products research, 21(11), 1112-1118. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29947257/

Jeyakumar, J. J., Kamaraj, M., & Thiruvengadam, M. (2014). Efficient plant regeneration from petiole explants of West Indian gherkin (Cucumis anguria L.) via indirect organogenesis. Journal of plant biochemistry and biotechnology, 23(3), 307-315. https://link.springer.com/article/10.1007/s13562-013-0215-9

Jimam, N. S., Omale, S., Wannang, N. N., & Gotom, B. (2010). Evaluation of the Hypoglycemic Activity of Cucumis metuliferus (Cucurbitaceae) Fruit Pulp Extract in Normoglycemic AlloxanInduced Hyperglycemic Rats. Journal of Young Pharmacists, 2(4), 384-387. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3019378/

Kimathi, P. K., Maitho, T., Mbaria, J., & Moriasi, G. (2022). Antidiarrheal, antimicrobial, and toxic effects of the aqueous and methanolic leaf and fruit extracts of Cucumis dipsaceus (Ehrenb. Ex Spach.). Journal of Herbmed Pharmacology, 11(2), 213-225. http://herbmedpharmacol.com/Article/jhp-41251

Kumar V. (2013). Phyto-chemical investigation and antibacterial activity study of methanolic extract of cucumis dipsaceus fruits. International journal of pharmaceutical research and development, 4(11), 152-154.

Kumar, D., Kumar, S., Singh, J., Vashistha, B. D., & Singh, N. (2010). Free radical scavenging and analgesic activities of Cucumis sativus L. fruit extract. Journal of Young Pharmacists, 2(4), 365-368. https://doi.org/10.4103/0975-1483.71627

Lata, S., & Mittal, S. K. (2015). Pharmacognosy, phytochemistry and pharmacology of Cucumis dipsaceus Ehrenb. International Journal of Pharmacognosy and Phytochemical Research, 7(3), 446-9. http://impactfactor.org/PDF/IJPPR/7/IJPPR,Vol7,Issue3,Article12.pdf

Lata, S., & Mittal, S. K. (2017). In vitro and in vivo hepatoprotective activity of flavonoids rich extracts on Cucumis dipsaceus Ehrenb.(fruit). International Journal of Pharmacology, 13(6), 563-572. https://scialert.net/abstract/?doi=ijp.2017.563.572

Lata, S., & Mittal, S. K. (2018). Identification of isolated flavonoid glycoside from methanolic extract of Cucumis dipsaceus Ehrenb.(Fruit). Int. J. Pharmacogn. Phytochem. Res, 9, 1051-1059. http://impactfactor.org/PDF/IJPPR/9/IJPPR,Vol9,Issue7,Article27.pdf

Lima, L. F. P. (2010). Estudos taxonômicos e morfopolínicos em Curcubitaceae brasileiras. Tese (Doutorado em Botânica) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26294/000746905.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Lima, L.F.P. (2022). Cucumis in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB82116. Acesso em: 12, Agosto, 2022.

Magwede, K., Van Wyk, B. -E., & Van Wyk, A. E. (2019). An inventory of Vhavenḓa useful plants. South African Journal of Botany, 122, 57-89. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0254629917314345

Mallek-Ayadi, S., Bahloul, N., & Kechaou, N. (2017). Characterization, phenolic compounds and functional properties of Cucumis melo L. peels. Food chemistry, 221, 1691-1697. https://doi.org/10.1016/j.foodchem.2016.10.117

Marino, S., Festa, C., Zollo, F., & Iorizzi, M. (2009). Phenolic glycosides from Cucumis melo var. inodorus seeds. Phytochemistry Letters, 2(3), 130-133. https://doi.org/10.1016/j.phytol.2009.04.001

Mathew, L. S. (2016). Ethnobotanical Survey on Wild Edible and Medicinal Plants in Torit County, Eastern Equatoria State, South Sudan. University of Juba.

Mattos, M. A. D. (2016). Bioprospecção do maxixe (Cucumis anguria l.): elaboração da farinha e apresentação de produto. Dissertação (Mestrado em Ciências Naturais e Biotecnologia) – Universidade Federal de Campina Grande, Cuité. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1148

Mckenzie, R. A., Newman, R. D., Rayner, A. C., Dunster, P. J. (1988). Prickly paddy melon (Cucumis myriocarpus) poisoning of cattle. Australian veterinary journal, 65(6), 167-170.

Moreira, H. D. C., & Bragança, H. B. N. (2011). Manual de identificação de plantas infestantes. FMC Agricultural Products, Campinas, 1017p.

Moretoni, C.B. (2008). Avaliação fitoquímica e das atividades antioxidante, citotóxica e hipoglicemiante dos frutos de Cucumis anguria L. (Cucurbitaceae). Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas). Universidade Federal do Paraná, Curitiba. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/17950

Moteetee, A., Moffett, R. O., & Seleteng-Kose, L. (2019). A review of the ethnobotany of the Basotho of Lesotho and the Free State Province of South Africa (South Sotho). South African Journal of Botany, 122, 21-56. https://doi.org/10.1016/j.sajb.2017.12.012

Mukherjee, P. K., Singha, S., Kar, A., Chanda, J., Banerjee, S., Dasgupta, B., Haldar, P. K., & Sharma, N. (2022). Therapeutic importance of Cucurbitaceae: A medicinally important family. Journal of Ethnopharmacology, 282, 114599. https://doi.org/10.1016/j.jep.2021.114599

Muller, N. G., Fasolo, D., Pinto, F. P., Bertê, R., & Muller, F. C. (2013). Potencialidades fitoquímicas do melão (Cucumis melo L.) na região Noroeste do Rio Grande do Sul-Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 15, 194-198.

Nascimento Magalhães, K., Guarniz, W. A. S., Sá, K. M., Freire, A. B., Monteiro, M. P., Nojosa, R. T., Bieski, I. G. C., Custódio, J. B., Balogun, S. O., & Bandeira, M. A. M. (2019). Medicinal plants of the Caatinga, northeastern Brazil: Ethnopharmacopeia (1980–1990) of the late professor Francisco José de Abreu Matos. Journal of ethnopharmacology, 237, 314-353. https://doi.org/10.1016/j.jep.2019.03.032

Nasrin, F.; Ahmad, S.; Hossen, M. T., & Kamrunnahar. (2013). Phytochemical screening and central nervous system activity of methanolic extract of Cucumis sativus leaves. BioMedRx, 1.

Nivedhini, V., Chandran, R., & Parimelazhagan, T. (2014). Chemical composition and antioxidant activity of Cucumis dipsaceus Ehrenb. Ex Spach fruit. International Food Research Journal, 21(4), 1465.

Nizar, M. A., Karuppaiyan, R., & John, K. J. (2019). A Note on the Collection and Conservation of Hedgehog Cucumber (Cucumis dipsaceus Ehrenb. ex Spach) Germplasm from Coimbatore, Tamil Nadu, India. Indian Journal of Plant Genetic Resources, 32(3), 399-401.

Njoroge, G. N. & Bussmann, R. W. (2006). Diversity and utilization of antimalarial ethnophytotherapeutic remedies among the Kikuyus (Central Kenya). Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 2(1), p. 1-7. https://ethnobiomed.biomedcentral.com/articles/10.1186/1746-4269-2-8

Omokhua-Uyi, A. G., & Van Staden, J. (2020). Phytomedicinal relevance of South African Cucurbitaceae species and their safety assessment: A review. Journal of ethnopharmacology, 259, 112967. https://doi.org/10.1016/j.jep.2020.112967

Petrus, A. J. A. (2014). An Approach to the Chemosystematics of the Genus Cucumis L. Oriental Journal of Chemistry, 30(1), 149-154. http://dx.doi.org/10.13005/ojc/300117

Qing, Z., Shi, Y., Han, L., Li, P., Zha, Z., Liu, C., Liu, X., Huang, P., Liu, Y., Tang, Q., Zeng, K., Zeng, J., & Zhou, Y. (2022). Identification of seven undescribed cucurbitacins in Cucumis sativus (cucumber) and their cytotoxic activity. Phytochemistry, 197, 113123. https://doi.org/10.1016/j.phytochem.2022.113123

Rimington, C. (1935). Isolation of the toxic principles of Cucumis africanus Lf, Cucumis myriocarpus Naud. emend. Schweickerdt and of Cucumis leptodermis Schweickerdt sp. nov.: their characterisation as trilactones belonging to the" Bitter Principle" class.

Robinson, R. W., & Decker-Walters, D. S. (1997). Cucurbits. Cab international.

Rocha, R., Marisco, G. (2016). Estudos etnobotânicos em comunidades indígenas no Brasil. Rev. Fitos. 10(2), 155-162.

Rolnik, A., & Olas, B. (2020). Vegetables from the Cucurbitaceae family and their products: Positive effect on human health. Nutrition, 78, 110788. https://doi.org/10.1016/j.nut.2020.110788

Saboo, S. S., Thorat, P. K., Tapadiya, G. G., & Khadabadi, S. S. (2013). Ancient and recent medicinal uses of cucurbitaceae family. International Journal of Therapeutic Applications, 9, 11-19. https://npaa.in/journal-ijta/admin/ufile/1373007067IJTA_9_11-19.pdf

Salama, A. M., Navarro, L. D., & Dáz, F. E. (1994). Actividad antiinflamatoria, dosis letal 50 y estudio fitoquímico preliminar de Cucumis anguria. Revista Colombiana de Ciencias Químico-Farmacéuticas, 22(1), 42-46.

Salama, A., Toscano, M., Barrera, M., & Marín, M. T. (1999). Actividad Analgésica y Antiinflamatoria de Cucumis dipsaceus. Revista Colombiana de Ciencias Químico-Farmacéuticas, 28(1).

Salesse, D., Medeiros, F. C., Silva, C. C. M., Lourenço, E. L. B., Jacomassi, E. (2018). Etnobotânica e etnofarmacologia das espécies de Amaryllidaceae, Anacardiaceae, Annonaceae e Apiaceae. Arq. ciências saúde UNIPAR, 22(3), 205-216.

Schaefer, H. (2007). Cucumis (Cucurbitaceae) must include Cucumella, Dicoelospermum, Mukia, Myrmecosicyos, and Oreosyce: a recircumscription based on nuclear and plastid DNA data. Blumea-Biodiversity, Evolution and Biogeography of Plants, 52(1), 165-177. https://doi.org/10.3767/000651907X612427

Semenya, S. S., & Maroyi, A. (2018). Plants used by Bapedi traditional healers to treat asthma and related symptoms in Limpopo province, South Africa. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, 2018. https://doi.org/10.1155/2018/2183705

Sharma, A., Carmen Flores-Vallejo, R., Cardoso-Taketa, A., & Villarreal, M. L. (2017). Antibacterial activities of medicinal plants used in Mexican traditional medicine. Journal of ethnopharmacology, 208, 264-329. https://doi.org/10.1016/j.jep.2016.04.045

Shivakoti, C., Swetha, B., Satya, B. L., Laxmi, S. V. V. N. S. M., & Ramanjaneyelu, K. (2015). Evaluation of Antimicrobial Activity and Phytochemical Screening of Cucumis Dipsaceus Ehrenb. Leaves. Literati Journal of Pharmaceutical Drug Delivery Technologies, 1(1), 01-¬04.

Silva, P. C., Silva Filho, D. F., & Machado, F. M. (2009, julho). Análise genética em populações de maxixe (Cucumis anguria, Cucurbitaceae) cultivadas no estado do amazonas. In 61ª Reunião Anual da SBPC, Manaus, AM. http://www.sbpcnet.org.br/livro/61ra/resumos/resumos/6676.htm

Silva, W. M. O., Souza, G. F. X., Vieira, P. B., & Sanavria, A. (2013). Uso popular de plantas medicinais na promoção da saúde animal em assentamentos rurais de Seropédica–RJ. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, 20(1). https://periodicos.uff.br/rbcv/article/view/6937/pdf_1

Sowbaraniga, R., & Chitra, M. (2019). Phytocompounds identification in Cucumis dipsaceus Ehrenb ex. Spach fruits by gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS) analysis. Journal of Pharmacognosy and Phytochemistry, 8(2), 1453-1458.

Teixeira, A.H., Bezerra, M.M., Chaves, H.V., Rocha do Val, D., Pereira Filho, S.M., Rodrigues & Silva, A.A. (1014). Conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais no Município de Sobral-Ceará, Brasil. SANARE. 13(1), 23-28.

Teklehaymanot, T., Giday, M., Medhin, G., & Mekonnen, Y. (2007). Knowledge and use of medicinal plants by people around Debre Libanos monastery in Ethiopia. Journal of Ethnopharmacology, 111(2), 271-283. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17187950/

Urs, S. K., Kumar, H. N., Chandana, E., & Chauhan, J. B. (2013). Evaluation of the antioxidant activity of Cucumis dipsaceus. J Microbiol Biotechnol Res, 3, 32-40.

Vella, F. M., Cautela, D., & Laratta, B. (2019). Characterization of polyphenolic compounds in cantaloupe melon by-products. Foods, 8(6), 196. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31174393/

Verdcourt, B. & Trump, E. C. (1969). Common poisonous plants of East Africa, Collins, London, UK.

Vosgerau, D. S. R, & Romanowski, J. P. (2014). Estudos de revisão: implicações conceituais e metodológicas. Rev. Diálogo Educ, 14(474),165. https://www.redalyc.org/pdf/1891/189130424009.pdf

Watt, J. M., & Breyer-Brandwijk, M. G. (1962). The Medicinal and Poisonous Plants of Southern and Eastern Africa being an Account of their Medicinal and other Uses, Chemical Composition, Pharmacological Effects and Toxicology in Man and Animal. The Medicinal and Poisonous Plants of Southern and Eastern Africa being an Account of their Medicinal and other Uses, Chemical Composition, Pharmacological Effects and Toxicology in Man and Animal., (Edn 2).

Yokoyama, S., & Júnior, S. A. A. (1988). Maxixe uma hortaliça pouco conhecida. Agropecuária catarinense, 1(3), 12-13.

Yoon, J. Y., Chung, I. M., & Thiruvengadam, M. (2015). Evaluation of phenolic compounds, antioxidant and antimicrobial activities from transgenic hairy root cultures of gherkin (Cucumis anguria L.). South African Journal of Botany, 100, 80-86. https://doi.org/10.1016/j.sajb.2015.05.008

Zardeto-Sabec, G., Jesus, R. D., Quemel, F. D. S., & Zenaide, F. D. S. (2019). Plantas medicinais como alternativa no tratamento do câncer. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, Paraná, 27(3), 75-80. https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190805_074024.pdf