Análise multivariada na estimativa da erodibilidade de Latossolos de Alagoas

Felipe Ferreira Martins; Mayara Rodrigues Nascimento; Maiane Rodrigues do Nascimento; Renato Luis  Tertuliano De Gois; Márcio Aurélio Lins Dos Santos; Cícero Gomes Dos Santos

doi:10.48017/dj.v8i3.2610

Autores/as

Felipe Ferreira Martins Universidade Federal de Alagoas
Mayara Rodrigues Nascimento Universidade Federal de Alagoas
Maiane Rodrigues do Nascimento Universidade Federal de Alagoas
Renato Luis Tertuliano De Gois Universidade Federal de Alagoas
Márcio Aurélio Lins Dos Santos Universidade Federal de Alagoas
Cícero Gomes Dos Santos Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i3.2610

Palabras clave:

Clusters, Componentes Principales, Correlación, Suelo

Resumen

La erosionabilidad del suelo es uno de los factores más importantes para comprender el proceso de erosión. Considerando la necesidad de explorar métodos para determinar los valores de erosionabilidad por lluvia simulada, el objetivo fue evaluar, utilizando herramientas estadísticas multivariadas, la erosionabilidad de los Oxisoles de Alagoas influenciados por atributos físicos, químicos y de estabilidad de agregados. Las actividades de investigación se realizaron en el Campus Arapiraca, de la Universidad Federal de Alagoas, donde se utilizaron Oxisoles en los subórdenes Rojo, Amarillo y Rojo-Amarillo, recolectados en dos de las tres regiones geomorfológicas del estado de Alagoas. La predicción de las métricas de correlación demuestra que la agrupación de conglomerados indica que las mejores correlaciones encontradas fueron entre las variables: arcilla y arcilla dispersa en agua (r = 0.94), cal y arena (r = 90), y entre WEPP y la erosionabilidad entre surcos. factor (r = 1,00). Estas fuertes correlaciones positivas se prueban a través de los gráficos de dispersión, las regiones de confianza, el dendrograma, la estimación de densidad y las elipses. La estadística multivariada permite una mayor comprensión del comportamiento de las correlaciones entre los atributos físicos, químicos y de estabilidad de los agregados con la erosionabilidad de los Oxisoles de Alagoas, así como demuestra la relación de las variables estudiadas con algunos de los tres subórdenes de suelos de Alagoas (Oxisoles de Alagoas, Rojo y Rojo-Amarillo).

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Felipe Ferreira Martins, Universidade Federal de Alagoas

Engenheiro Agrônomo, com bacharelado em Agronomia pela Universidade Federal de Alagoas – Campus de Arapiraca

Mayara Rodrigues Nascimento, Universidade Federal de Alagoas

Graduada em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal do Maranhão, discente do Programa de Pós-Graduação Agricultura e Ambiente pela Universidade Federal de Alagoas.

Maiane Rodrigues do Nascimento, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal do Maranhão. Atualmente é pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: análise temporal, gestão ambiental, geotecnologias, formação savânica e potencial energético.

Renato Luis Tertuliano De Gois, Universidade Federal de Alagoas

Graduação no curso de Zootecnia pela Universidade Federal de Alagoas, Graduação em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Alagoas, especialização em Residência Agrária - Extensão Rural, especialização em Gestão do Cuidado em Saúde da Família pela Universidade Federal de Alagoas. Atualmente mestrando no programa de pós-graduação em Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas.

Márcio Aurélio Lins Dos Santos , Universidade Federal de Alagoas

Engenheiro Agrônomo pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas - CECA/UFAL, Mestre em Agronomia - área de concentração em Irrigação e Drenagem pelo Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará - DEAg/UFC, Doutor em Agronomia - área de concentração em Irrigação e Drenagem pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP e pós-doutor em Recursos Hídricos pelo Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Sergipe - PRORH/UFS. Professor Associado do Campus de Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas, nos Cursos de Graduação em Agronomia e Zootecnia e de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de Alagoas (PPGAA/UFAL).

Cícero Gomes Dos Santos, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Alagoas e mestrado em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba, doutorado em Agronomia (Ciência do Solo). É professor de Solos, atuando na área de Manejo e Conservação de Solo e da Água no Curso de Agronomia do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em manejo e conservação do solo.

Citas

Albuquerque, J. A., Cassol, E. A., Reinert, D. J. (2000). Relação entre a erodibilidade em entressulcos e estabilidade dos agregados. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 24(1), p. 141-151. https://doi.org/10.1590/S0100-06832000000100016.

Angulo, R. J. (1983). Relações entre a erodibilidade de algumas propriedades de solos Brasileiros. [Dissertação de mestrado em Agronomia, Universidade Federal do Paraná]. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/27471?show=full

Araújo, F. S., Salviano, A. A. C., Neto, M. R. H. (2011). Estimativa da erodibilidade de latossolos do Piauí.Scientia Plena, 7(10).https://scientiaplena.org.br/sp/article/view/358.

Araujo Filho, J. C. de., Santos, J. C. P. dos., Parahyba, R. da B. V., Oliveira Neto, M. B. de., Barros, A. H. C., Marques, F. A., Amaral, A. J. do. (2020).Zoneamento agroecológico do estado de Alagoas: levantamento de reconhecimento de baixa e média intensidade dos solos do estado de Alagoas (ZAAL). Embrapa Solos. https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1124244/zoneamento-agroecologico-do-estado-de-alagoas-levantamento-de-reconhecimento-de-baixa-e-media-intensidade-dos-solos-do-estado-de-alagoas

Bajracharya, R. M., Elliot, W. J., Lal, R. (1992). Erodibilidade entre sulcos de alguns solos de Ohio com base na simulação de chuva de campo.Soil Science Society of America Journal , 56(1), p. 267-272. https://doi.org/10.2136/sssaj1992.03615995005600010041x

Bertol, I., Leite, D., Engel, F.L., Cogo, N. P., González, A. P. (2007). Erodibilidade de um Nitossolo Háplico alumínico determinada em condições de campo.Revista Brasileira de Ciência do Solo, 31, p. 541-549. https://doi.org/10.1590/S0100-06832007000300014.

Bertoni, J., Lombardi Neto, F. (2018). Conservação do solo(p. 355). Ícone.

Bezerra, S. A., Cantalice, J. R. B. (2006). Erosão entre sulcos em diferentes condições de cobertura do solo, sob cultivo da cana-de-açúcar. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 30, p. 565-573. https://doi.org/10.1590/S0100-06832006000300016.

Bocuti, E. D., Amorim, R. S. S., Santos, T. G., Di Raimo, L. A. D. L., Pereira, H. G. (2019). Erodibilidade entressulcos e sua relação com atributos de solos do Cerrado. Revista de Ciências Agrar ias, 42(1), p. 68-78. https://doi.org/10.19084/RCA18130.

Bouyoucos, G. J. (1935). Proporção de argila como critério de suscetibilidade de solos à erosão.Jornal da Sociedade Americana de Agronomia. 27, p. 738-741. https://agris.fao.org/agris-search/search.do?recordID=US201301776020. Flanagan, D. C., Nearing, M. A. (1995). USDA-Water Erosion Prediction Project: Documentação de perfil de encosta e modelo de bacia hidrográfica.Nserl Rep, 10, p. 1- 123. https://www.ars.usda.gov/research/publications/publication/?seqNo115=64035.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020).Cidades e Estados. https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/al/arapiraca.html.

Julien, P. Y. (1995). Erosion and sedimentation. Melbourne, Cambridge University Press, 280p.Kemper, W. D., Rosenau, R. C. (1986). Estabilidade agregada e distribuição de tamanho. Métodos de análise de solo: Parte 1 Métodos físicos e mineralógicos, 5, p. 425-442. https://doi.org/10.2136/sssabookser5.1.2ed.c17.

Legout, C., Leguèdois, S., Le Bissonais, Y. (2005). Aggregate breakdown dynamics under rainfall compared with aggregate stability measurements. European Journal of Soil Science, 56(2), p. 225-238. https://bsssjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2389.2004.00663.x

Liebenow, A. M., Elliot, W. J., Laflen, J. M. (1990). Interrill Erodibility: Collection and Analysis of Data From Cropland Soils. Transactions of The Asae, 33(6), p. 1882-1888. htttps://doi.org/10.13031/2013.31553.

Lima, J. M., Curi, N., Resende, M., Santana, D. P. (1990). Dispersão do material de solo em água para avaliação indireta da erodibilidade de latossolos. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 14(1), p. 85-90. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/489138.

Lombardi Neto, F., Bertoni, J. (1975). Erodibilidade de solos paulistas. Instituto Agronômico. 12p. (Boletim Técnico, 27).

Meyer, L. D., Harmon, W. C. (1979). Simulador de chuva de intensidade múltipla para pesquisa de erosão em taludes.Transactions of the ASAE, 22(1), p. 0100-0103.https://doi.org/10.13031/2013.34973.

Meyer, L. D., Harmon, W. C. (1984). Susceptibility of agricultural soils to interrill erosion. Soil ScienceSociety of America Journal, 48(5), p. 1152-1157. https://doi.org/10.2136/sssaj1984.03615995004800050040x.

Middleton, H. E. (1930). Propriedades dos solos que influenciam a erosão do solo. Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, 178, 16.

Mota, J. C. A., Alves, C. V. O., Freire, A. G., de Assis Junior, R. N. (2014). Análises uni e multivariadas de indicadores de qualidade física do solo de um Cambissolo do Planalto do Apodi – CE, Brasil. Soil and Tillage Research, 140, p. 66-73. https://doi.org/10.1016/j.still.2014.02.004.

Nunes, M. C. M., Cassol, E. A. (2008). Estimativa da erodibilidade em entressulcos de Latossolos do Rio Grande do Sul.Revista Brasileira de Ciência do Solo, 32, p. 2839-2845. https://doi.org/10.1590/S0100-06832008000700030.

Oliveira, J. B. (2011).Pedologia Aplicada. (4ª ed.). FEALQ.

Pragana, R. B., Ribeiro, M. R., Nóbrega, J. C. A., Ribeiro Filho, M. R., Costa, J. A. D. (2012). Qualidade física de Latossolos Amarelos sob plantio direto na região do Cerrado piauiense.Revista Brasileira de Ciência do solo, 36, p. 1591-1600.<https://doi.org/10.1590/S0100-06832012000500023>.

R Core Team (2021) R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. https://www.R-project.org/.

Saed-Moucheshi, A., Fasihfar, E., Hasheminasab, H., Rahmani, A., Ahmadi, A. (2013). Uma revisão sobre técnicas estatísticas multivariadas aplicadas em agricultura e ciência vegetal.International Journal of Agronomy and Plant Production, 4(1), p. 127-141. https://www.researchgate.net/profile/Armin_Saed.

SANTOS, H. G. dos. (2018).Sistema brasileiro de classificação de solos. (5ª ed.). EMBRAPA.

Silva, M. L. N., Curi, N., Ferreira, M. M., Lima, J. M. D., Ferreira, D. F. (1999). Proposição de modelos para estimativa da erodibilidade de Latossolos brasileiros. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 34, p. 2287-2298. https://doi.org/10.1590/S0100-204X1999001200016.

Simons, D.B., Şentürk, F. (1992).Tecnologia de transporte de sedimentos: dinâmica da água e dos sedimentos. Publicação de Recursos Hídricos. 5(1), 892 p.

Singh, V. P. (1983). Soluções analíticas de equações cinemáticas para erosão num plano II. Precipitação de duração finita.Avanços em Recursos Hídricos, 6(2), p. 88-95.https://doi.org/10.1016/0309-1708(83)90045-3.

Thomaz, E. L, Fidalski, J. (2020). Erodibilidade entresulcos de diferentes solos arenosos aumenta ao longo de uma catena na Formação Arenítica Caiuá. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 44. https://doi.org/10.36783/18069657rbcs20190064. Uehara, G., Gillman, G. (1981). The mineralogy, chemistry and physics of tropical soils with variable charge clays. Boulder: Westview Press. 170p. The mineralogy, chemistry, and physics of tropical soils with variable charge clays. (cabdirect.org).

Wischmeier, W.H, Mannering, JV (1969). Relação das propriedades do solo com a sua erodibilidade. Soil Science Society of America Journal, 33(1), p. 131-137.https://doi.org/10.2136/sssaj1969.03615995003300010035x.

Wischmeier, W. H., Smith, D. D. (1978).Prevendo perdas por erosão pluvial: um guia para planejamento de conservação (No. 537). Departamento de Administração da Agricultura, Ciência e Educação.

Woolhiser, D. A., Liggett, J. A. (1967). Fluxo instável e unidimensional sobre um plano - O hidrograma ascendente. Pesquisa de recursos hídricos, 3(3), p. 753-771.https://doi.org/10.1029/WR003i003p00753.