Germinação de sementes de duas espécies de leguminosas tropicais submetidas a alternância de temperatura
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2888Palabras clave:
processo germinativo, estresse térmico, Caatinga, RestingaResumen
A temperatura é um dos principais fatores que influenciam na quebra da dormência física (impermeabilidade do tegumento) e germinação das sementes de leguminosas tropicais. O objetivo deste estudo foi analisar a influência da alternância térmica na germinação de duas espécies nativas de ecossistemas brasileiros: Sophora tomentosa e Mimosa caesalpiniifolia. Para tanto, as sementes foram submetidas a dois tratamentos: (1) temperatura constante (controle, 25 °C) e (2) temperatura alternada (de 20 a 40 °C). As sementes foram dispostas sobre placas de Petri forradas com papel germitest embebido em água destilada; a germinação foi acompanhada por 45 dias. As sementes de M. caesalpiniifolia apresentaram germinabilidade entre 59 e 56% tanto no controle como na temperatura alternada, e tempo de germinação ao redor de 8 dias, sem indícios de dormência. As sementes de S. tomentosa também não tiveram influência da temperatura alternada, apresentando uma fração de sementes não-dormentes (38-39% de germinação) e tempo de germinação de ~20 dias em ambos os tratamentos. Desta forma, a alternância de temperatura não teve efeito na quebra da dormência física, em contraste com o encontrado na literatura. Nas próximas etapas vamos avaliar a interação do regime de temperatura com o efeito do estresse hídrico na germinação.
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