Perfil de mulheres com câncer de mama e possíveis fatores de risco para radiodermatites
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v4i2.774Resumen
A teleterapia é amplamente utilizada no tratamento para câncer de mama, porém apresenta reações adversas de pele comumente chamadas de radiodermatites que variam em graus de severidade. Investigar o perfil de mulheres com câncer de mama submetidas à teleterapia e a relação entre possíveis fatores de riscos e o desenvolvimento de radiodermatite. Estudo observacional, analítico de caráter retrospectivo, que avaliou 130 prontuários de mulheres com câncer de mama, tratadas com teleterapia, entre abril de 2012 e março de 2013 em Alagoas. Os dados foram armazenados, analisados e apresentados por técnicas de estatística descritiva e inferencial, em forma de tabelas. Para associação entre grupos com variáveis dependentes e independentes foram utilizados o teste Qui-quadrado. O nível de significância para todos os testes foi de 5%. A população apresentou faixa etária predominante entre 50 a 59 anos, 40,8% possuía ensino fundamental, 40,8% eram solteiras e 90% tinham cor da pele não negra. Das doenças coexistentes pesquisadas o maior percentual foi para hipertensão com 39,2%. Desenvolveram radiodermatites 68,5% das mulheres, dessas 61,8% trataram com fótons, 38,2% trataram com fótons e elétrons. Este estudo mostra uma alta prevalência de radiodermatites destacando as variáveis fótons e elétrons, cor da pele negra, história de tabaco e álcool. Vários fatores podem influenciar no aparecimento de radiodermatites, portanto caracterizar a população na busca de possíveis fatores de risco e importante para melhor condução dessas alterações.
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Derechos de autor 2019 Edna Alves de Carvalho, Shyrlene Santana Santos Nobre, Diego Figueiredo Nóbrega, Roberta Adriana Oliveira Estevam, Francisco Feliciano da Silva Júnior, Kristiana Cerqueira Mousinho
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