A progressão continuada no ensino fundamental: relato de experiência docente na disciplina de Ciências

Autores/as

  • Rosineide Nascimento da Silva Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v4i3.823

Resumen

Este artigo surge da insatisfação com a política de progressão continuada, implantada em escolas como a política de aprovação automática. Seria a aprovação automática o viés para a melhoria da educação no Brasil ou seria apenas uma forma de política paliativa de atraso educacional? O objetivo deste estudo é relatar uma experiência docente quanto a prática compulsória da “aprovação automática”, na disciplina de Ciências, em seis turmas de uma escola de ensino fundamental no município de Craíbas-AL. Assim, foram realizados levantamentos bibliográficos sobre o tema e analisada a experiência prática de vivência em sala de aula. Percebeu-se que essa política de progressão/aprovação continuada/automática tende a mascarar os resultados de baixas frequências e baixos rendimentos escolares dos educandos, visando o aumento de índices educacionais que não retratam, necessariamente, a qualidade do ensino-aprendizagem. Conclui-se que, ainda há um longo caminho para se alcançar a garantia do padrão de qualidade na educação brasileira.

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Biografía del autor/a

Rosineide Nascimento da Silva, Universidade Federal de Alagoas

Mestra em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal de Sergipe (2013). Graduada em Biologia (Licenciatura) pela Universidade Federal de Alagoas (2011). Professora auxiliar da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) e professora da rede municipal de Craíbas. Tem experiência na área de Biologia, atuando em estudos relacionados a arborização urbana, espaços públicos, problemática ambiental urbana, ecologia de ecossistemas, biodiversidade, conservação ambiental e Caatinga. 

Publicado

2019-10-02

Cómo citar

da Silva, R. N. (2019). A progressão continuada no ensino fundamental: relato de experiência docente na disciplina de Ciências. Diversitas Journal, 4(3), 877–892. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v4i3.823