Polutogramas dos sólidos e Turbidez no Córrego Vicente Pires – Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i2-1677Resumo
RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a qualidade das águas da bacia do Vicente Pires, afluente do Lago Paranoá, com o uso de polutogramas e hidrogramas, por meio de eventos de onda de cheia e de seca dos sólidos dissolvidos (SD), suspensos (SS) e totais (ST) e da turbidez. O monitoramento ocorreu no exutório do Córrego VP com a medição de nível da água, para determinação da vazão, simultaneamente a coleta de amostras de águas para análise das concentrações dos poluentes. Foram analisados 5 eventos, de 2018 a 2019, com vazões de 0,88 m³/s até 72,17 m³/s, concentrações de SD de 13 a 4.445 mg/L, SS de 0 a 5.164mg/L, e ST de 24 a 7.583 mg/L e turbidez de 6,2 a 9.522 NTU. Percebe-se, quanto aos polutogramas, que as concentrações dos sólidos e da turbidez no Córrego VP estão relacionadas com a vazão, sendo os eventos de cheia os de maiores concentrações. Portanto, este fato é relacionado com o escoamento superficial, que geram grandes vazões, lavando as superfícies dos solos, e carreando o que está depositado, como aterros das grandes obras ocorridas na bacia de drenagem. Além da poluição difusa, as grandes vazões advindas do escoamento superficial atingem o córrego causando as erosões nas margens, agravando ainda mais o problema de transporte de sedimentos. De fato, para a garantia da manutenção do Córrego VP é necessário o controle do aporte de sedimentos advindo da poluição difusa, sendo necessário a adoção de medidas compensatórias na drenagem urbana desde a sua construção.
PALAVRAS-CHAVE: Poluição difusa, Escoamento superficial, Monitoramento.
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