Frequência de Doenças Infecciosas em Gestantes de Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i2-1052Resumo
RESUMO: O período gestacional não é isento de infecções que comprometam a saúde materno-fetal. Existem riscos do desenvolvimento de doenças infecciosas de transmissão vertical, que pode levar diversos problemas ao desenvolvimento e vitalidade do futuro concepto. O objetivo do presente estudo foi avaliar a frequência de doenças infecciosas em gestantes submetidas à triagem do pré-natal através da técnica do papel filtro na cidade de Aparecida de Goiânia–GO. Trata-se de um estudo transversal de 1.328 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de 2011 a 2016 através da técnica de papel filtro. Após a confirmação dos resultados positivos em papel filtro, a confirmação foi realizada e as frequências encontradas foram de 22,52% para sífilis, 14,23% para toxoplasmose, 7,45% para doenças de Chagas, 4,74% para hepatite pelo vírus B (HBsAg), 3,77% para o vírus HIV, 1,73% para hepatite pelo vírus C (anti-HCV), 1,05% para vírus HTLV, 0,98% para citomegalovírus e 0,15% para rubéola. A importância da triagem para doenças infecciosas de transmissão vertical, é notória no presente estudo, principalmente pela frequência do número de casos de sífilis, toxoplasmose, doença de Chagas e hepatite pelo vírus B, mesmo que sendo baixo em comparação com outros estudos. Através do diagnóstico precoce é possível evitar a transmissão vertical e/ou diminuir os comprometimentos fetais.
PALAVRAS-CHAVE: Doenças Infecciosas. Gestantes. Cuidado pré-natal. Transmissão vertical.
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