Análise da Composição Química e Metodologia de Obtenção do Melaço da Manipueira
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-1165Resumo
A manipueira, líquido residual da mandioca com alta carga orgânica e compostos tóxicos, pode causar impacto ambiental negativos. Ainda pouco reutilizada é armazenada em cisternas a céu aberto, onde passa a sofrer variados processos físico-químicos e biológicos, adquirindo um aspecto de melaço. O estudo da constituição química do melaço torna-se relevante podendo apresenta aspectos distintos da manipueira. O objetivo foi obter melaço da manipueira através de técnicas de aquecimento e agitação além da realização de análises físico-químicas. Foram aplicadas três metodologias de aquecimento e agitação para a obtenção do melaço: teste de aquecimento indireto, teste de aquecimento direto e teste de aquecimento direto pós evaporação natural. Análises químicas quantitativas e qualitativas de íons k+, Ca2+, Mg2+, Fe II e Fe III, Mn2+ e Zn2+, Nitrogênio, Fósforo, Cálcio, Magnésio, Enxofre, Boro, Cianetos livres/totais, proteínas e carboidratos foram realizadas. Resultados mostraram que dos três métodos aplicados o método de aquecimento direto foi mais viável com menor intervalo de tempo e não criar grânulos no produto final. No tocante às análises químicas qualitativas e quantitativas, o melaço conservou todos os nutrientes que a manipueira in natura; os nutrientes sofreram alteração quanto às suas concentrações iniciais. O melaço não apresentou cianetos livres/totais mas sim Enxofre. Concluiu-se que formação do melaço ocorre com mínimo de tecnologia e vantagens sobre manipueira in natura, pois conserva seus nutrientes, mas não apresenta cianetos tóxicos, podendo ser utilizada com maior segurança enquanto fertilizantes, alimentação humana/animal e geração de bioprodutos.
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Copyright (c) 2020 Janesmar Camilo de Mendonça Cavalcanti, José Crisólogo de Sales Silva de Sales Silva , Esmeralda Aparecida Porto Lopes, José Giliard Loppes
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