Perfil do uso das Plantas Alimentícias Não Convencionais em Comunidades com visão sustentável em Maceió/AL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1438

Palavras-chave:

Plantas Alimentícias Não Convencionais, Segurança Alimentar, Comunidade Sustentável

Resumo

As partes, preparos ou Plantas Alimentícias não Convencionais, mais conhecidas como PANC surgem como alternativa de alimento e/ou complemento nutricional para a sociedade, porém, não são ou são pouco difundidas na culinária, sendo mais conhecidas como ervas daninhas ou mato. Este presente trabalho tem o objetivo de identificar o conhecimento e uso das PANC por comunidades, que visam a sustentabilidade, em Maceió, capital de Alagoas, com intuito de sistematizar as práticas relacionadas a essas plantas. A metodologia utilizada buscou apresentar os dados a partir de análises descritivas qualitativa e quantitativa. Para identificar o perfil dos entrevistados e das comunidades, uma forma descritiva qualitativa foi aplicada para sistematizar os dados socioeconômicos obtidos.  As PANC foram analisadas de acordo com sua caracterização, sendo relacionado o nome popular com sua respectiva taxonomia (família, gênero e/ou espécies). Observou-se que das 3 comunidades estudadas, todas eram compostas por conjuntos de terrenos de propriedade privada, designado para moradia, mais as áreas de conservação de espaços verdes e ambientes comuns para implantação de atividades produtivas, recreativas e religiosas com práticas mais sustentáveis. A Aldeia Verde destaca-se com maior área total: 31 ha, distribuído em uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) de aproximadamente 17 ha de área de vegetação nativa e 8 ha de área de produção agrícola por técnicas agroflorestais. Os produtos agroflorestais são expostos na feira orgânica do Parque Shopping Maceió, demonstrando ser a comunidade mais direcionada a produção e comercialização agrícola. Concluiu-se que em relação às PANC, há um bom nível de conhecimento e uso para alimentação e comercialização, no qual citaram diversas espécies e apresentaram diversas formas de preparo. No entanto, em geral, a dificuldade de aquisição das PANC ainda é um obstáculo para o maior hábito de consumo, assim como, a necessidade de mais estudos sobre os potenciais nutricionais existentes nas diversas espécies que se enquadram no conceito PANC. Dessa forma, tornando possível a disseminação de mais variedade de PANC presentes nas mesas dos consumidores que buscam aa melhor qualidade alimentar e nutricional.

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Biografia do Autor

Tauan de Almeida Penzo, Instituto Federal de Alagoas campus Marechal Deodoro - IFAL-MD

0000-0003-4061-3250. Graduando do curso superior tecnológico em Gestão Ambiental; Instituto Federal de Alagoas -IFAL, Campus Marechal Deodoro, Alagoas; Brasil. e-mail: tauan.penzo@gmail.com

Adelmo Lima Bastos, Instituto Federal de Alagoas campus Marechal Deodoro - IFAL-MD

0000-0001-6186-8856. Professor Doutor; Instituto Federal de Alagoas -IFAL, Campus Marechal Deodoro, Alagoas; Brasil. E-mail: adelmobastos@gmail.com

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Publicado

2021-01-26

Como Citar

Penzo, T. de A., & Bastos, A. L. (2021). Perfil do uso das Plantas Alimentícias Não Convencionais em Comunidades com visão sustentável em Maceió/AL. Diversitas Journal, 6(1), 311–332. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1438