Resíduos sólidos no espaço rural: uma análise do assentamento Pindoba I em União dos Palmares
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1456Palavras-chave:
Assentamento Pindoba I, Meio Rural, Lixo Rural, Degradação Ambiental, Educação AmbientalResumo
O objetivo geral desse estudo foi verificar como se destina os resíduos sólidos e seus efeitos no Assentamento Pindoba I, em União dos Palmares. A metodologia do trabalho foi estruturada em uma abordagem quantitativa no campo dos dados sociais, econômicos, ambientais e demográficos, e em uma abordagem qualitativa no que tange à percepção da população quanto à destinação dos resíduos gerados na propriedade. Os dados deram subsidio a uma análise exploratória junto com o suporte de material como fotos e entrevistas. Os resultados demonstram que os moradores residentes no Assentamento Pindoba I utilizam algumas formas de destinação do lixo na natureza, sendo mais frequentes as queimadas. Além disso, eles não recebem orientações sobre a forma de tratamento adequado a ser dado aos resíduos produzidos e também o reaproveitamento desses resíduos. No que se refere aos tipos de lixos descartados nas moradias rurais, identificamos que são bem semelhantes aos depositados nas zonas urbanas. Sendo assim, classificam-se como: embalagens de produtos, sacolas plásticas, vidros, latas de alumínios, garrafas PET, papelão e alguns metais. Estas informações apontaram para a necessidade de envolvimento dos gestores públicos com o descarte indevido do lixo gerado pelas comunidades rurais. Formas de reaproveitamento do lixo como a compostagem do lixo orgânico será, portanto, uma boa alternativa por se tratar de um ambiente rural rico em resíduos desse tipo. A coleta seletiva protegeria também o ambiente, garantido um descarte apropriado dos resíduos e reutilizando aqueles recicláveis. Dessa forma, a conscientização da população sobre a forma correta de destinação destes resíduos constituiria uma forma de preservação do meio ambiente.
Métricas
Referências
BARBOSA, G, L, M. Gerenciamento de Resíduo Sólido: Assentamento Sumaré II, Sumaré-SP. Dissertação (Mestrado em Saneamento e Ambiente) –Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, UNICAMP, 2005. 147 f.
BORGES, R. C. B. Função Ambiental da Propriedade Rural LTR, 1999.
BRANDÃO, C, R. Aqui é Onde Eu Moro, Aqui Nós Vivemos: Escritos Para Conhecer, Pensar e Praticar o Município Educador Sustentável. Ed. –Brasília: 2005.
BRANQUINHO F.; FELZENSZWALB, I. Meio Ambiente: Experiências Em Pesquisa Multidisciplinar e Formação De Professores. Rio de Janeiro: Maud: FAPERJ, 2007.
CHIARAVALLOTI R. M; PÁDUAC. V. Escolhas Sustentáveis: Discutindo Biodiversidade, Uso da Terra, Água e Aquecimento Global/ -São Paulo: Urbana, 2011.
COOPER,MIGUEL [et al ]. Compostagem e Reaproveitamento de Resíduos Orgânicos Agros Industriais: Teórico e Prático Piracicaba: ESALQ2010.
DAROLT, M. R. Lixo Rural: Entraves, Estratégias e Oportunidades. Ponta Grossa, 2002. Disponível em. http://gral.eng.br/g/images/easyblog_images/73/lixo-ruralclassificao-reciclagem-e-destino-final-dos-resduos-slidos-em-comunidades-rurais-do-municpio-de-cabaceiras-gral2013. Acesso em: 25/02/2015.
GALLI, A. Educação Ambiental Como Instrumento Para o Desenvolvimento Sustentável, Curitiba: Juruá. 2008.
GARCEZ, L.; GARCEZ, C. Lixo.-1 ed. -São Paulo: Callis Ed., 2010.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Saneamento Básico.Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/atlas_saneamento/default_zip.shtm. Acesso em 25 de julho de 2015.
LIXO E TRANSFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL: GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Disponível em: http://www.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias-sociais/pesquisar-tecnologias/detalhar-tecnologia-106.htmAcesso em 24 de Maio de 2016.
PERCUSSI, L. Azeite: História, Produtores, Receitas. São Paulo: SENAC, 2006.
PIRES, A, M, M & MATTIAZZO, M, E. Avaliação da Viabilidade do Uso de Resíduos na Agricultura. Circular técnica nº 19 -Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, 2008.
RIBEIRO H; VARGAS H. C; (Org.). Novos instrumentos de gestão ambiental Urbana/ -1 Reimpressão. -São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
ROSA; A. H.; FRACETO L. F.; MOSCHINI-CARLO, S. V. Meio ambiente e Sustentabilidade, Bookman, Porto Alegre, RS, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marcelo da Silva Gomes, Giliardi Camilo da Silva, Claudionor de Oliveira Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”