Tecnologia Assistiva para Auxiliar o Acesso ao Transporte Público por Pessoas com Deficiência
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1495Palavras-chave:
Mobilidade Urbana, Plataforma para Acessibilidade, Aplicativo para Dispositivos MóveisResumo
Para auxiliar a mobilidade urbana das pessoas com deficiência, a plataforma SIGABEM está sendo desenvolvida por pesquisadores do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em parceria com Grande Recife Consórcio de Transporte (CTM) e a Agência Estadual de Tecnologia da Informação de Pernambuco (ATI), com o apoio da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE). A plataforma SIGABEM é composta por um aplicativo para dispositivos móveis e por um sistema de informações geográficas na web (SIGWEB). O aplicativo para dispositivos móveis tem o objetivo de melhorar a acessibilidade de pessoas com deficiência ao transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) a partir do fornecimento de consultas sobre paradas de ônibus, horários dos ônibus, realização de denúncias, sugestões ou elogios acerca do serviço e da estrutura do transporte público e outras funcionalidades. O projeto utiliza a metodologia ágil Scrum para desenvolvimento de software, o framework React Native baseado na linguagem Javascript e Web Services. O aplicativo está em fase de teste de campo com as seguintes funcionalidades: localização do usuário para promover a precisão da sua busca pelas paradas de ônibus; visualização das paradas em um raio de 350 m da posição do usuário; seleção da parada para exibir as linhas de ônibus com seus respectivos horários de chegada; solicitar apoio para embarque; marcar como favorita as linhas que o usuário mais utiliza; realizar reclamação associada a qualidade do serviço ou estrutura do transporte público; fornecer sugestões ou elogios e por último, receber notificações dos gestores do consórcio.
Métricas
Referências
ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT; 2004.
ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15320. Rio de Janeiro: ABNT; 2005.
ANTP. O transporte urbano do século XXI. Revista dos Transportes Públicos, ano 24, n. 96, p. 95-122, 2002.
ARAÚJO, M. R. M. et al. Transporte público coletivo: discutindo acessibilidade, mobilidade e qualidade de vida. Psicologia & Sociedade, v. 23, n. 3, p. 574-582, 2011.
BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre: CEDI, v. 21, 2008.
BERSCH, Rita; TONOLLI, José C. Introdução ao conceito de Tecnologia Assistiva e modelos de abordagem da deficiência.Bengala Legal, 2006.
CONGDON, N. et al. Causes and prevalence of visual impairment among adults in the United States. Archives of Ophthalmology (Chicago, Ill.: 1960), v. 122, n. 4, p. 477-485, 2004.
DELOITTE, L. L. P. Global Mobile Consumer Survey 2016: UK Cut. 2016.
EYES, B. M. Be my eyes. 2019.
GARCÍA, Jesus; FILHO, Teófilo. Pesquisa Nacional de Tecnologia Assistiva. São Paulo: ITS BRASIL/MCTI-SECIS. 68 p. 2012.
GIL, M.Deficiência visual.–Brasília :MEC. Secretaria de Educação a Distância, 2000.
IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pessoas com deficiência. São Paulo, 2010.
NAÇÕES UNIDAS. World Programme of Action Concerning Disabled Persons. Disponível em: <https://www.un.org/development/desa/disabilities/resources/world-programme-of-action-concerning-disabled-persons.html>. Acessado em 28/07/2020.
MACHADO, W. C. A. Deficientes x serviços de saúde: uma sintonia necessária. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 3, n. 1, 2001.
PIRES, F. L. Deficiência e mobilidade: uma análise da legislação brasileira sobre gratuidade no transporte público. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 8, n. 2, p. 391-408, 2009.
SABBAGH, Rafael.Scrum: Gestão ágil para projetos de sucesso. Editora Casa do Código, 2014.
SANCHEZ, H. M. et al. Avaliação postural de indivíduos portadores de deficiência visual através da biofotogrametria computadorizada.Fisioterapia em Movimento, v. 21, n. 2, 2017.
SANTOS, J. P. et al. Uma Avaliação da Bengala Eletrônica (tecnologia Assistiva), para a Melhoria de Mobilidade dos Deficientes Visuais. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Thaysa Carla Gomes da Silva, Júlio César de Oliveira Guimarães, Arthur Felipe Graciano de Andrade, Aida Araújo Ferreira, Ioná Maria Beltrão Rameh Barbosa, Vânia Soares de Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”