As mulheres extrativistas da “Associação Aroeira” em Piaçabuçu, Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i2-1792Resumo
RESUMO: O debate em torno da organização do trabalho de mulheres rurais extrativistas, embora ainda seja incipiente é importante nos estudos contemporâneos, tendo em vista a necessidade de compreender os modos de vida e de organização dessas mulheres e demais grupos sociais que mantém a economia agroextrativista e fortalecem os projetos de desenvolvimento numa perspectiva da sustentabilidade. Neste contexto, este trabalho busca identificar as estratégias de sobrevivência adotadas pelas mulheres extrativistas organizadas pela “Associação Aroeira” e a importância do trabalho associado neste processo. Trata-se de um estudo de caso, onde foram realizadas entrevistas semiestruturadas, além das observações e anotações registradas em diário de campo. Os resultados demonstram que as mulheres possuem uma lógica reprodutiva baseada nos recursos naturais locais e nas suas múltiplas ocupações, dentre elas a pesca, sua principal atividade, o extrativismo sustentável da pimenta rosa e agroindustrialização de produtos agroextrativistas, bem como, elas organizam suas estratégias socioprodutivas através do associativismo. A Associação, enquanto espaço de organização social e produtiva, viabilizou o trabalho coletivo, a melhoria das condições de produção, a comercialização e a capacitação técnica das extrativistas. Constatou-se também, a importância social atribuída à atuação das mulheres na Associação, posto o maior reconhecimento de sua força de trabalho e a conquista de maior afirmação social, dentro e fora do grupo doméstico.
PALAVRAS-CHAVE: Associativismo, mulheres rurais, Protagonismo feminino, extrativismo sustentável.
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Copyright (c) 2021 Kleciane Nunes Maciel, Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco, Luciano Celso Brandão Guerreiro Barbosa
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