Ação educativa para conscientização de escolares do ensino médio acerca da automedicação

Autores

  • Welisson Da Silva Santos Universidade Estadual de Alagoas https://orcid.org/0000-0002-0634-6841
  • José Marcelino Pereira Júnior
  • Valéria Cristina Santos Alexandre
  • Elânia Ferreira Silva
  • Aldenir Feitosa dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v7i2.2119

Palavras-chave:

Automedicação, Estudantes, Ensino médio.

Resumo

O presente artigo aborda o consumo de medicamentos sem prescrição médica e os
riscos associados ao consumo de medicamentos sem autorização médica por alunos da 3ª série
do ensino médio, de uma escola da rede pública de São Sebastião – AL. A pesquisa teve por
objetivo identificar a prática da automedicação em escolares do ensino médio, mostrar os riscos
associados a ela e promover a visibilização acerca do uso racional de medicamentos. O trabalho
foi desenvolvido em uma Escola Estadual de Ensino Médio, localizada em São Sebastião,
Alagoas, no período de abril a maio de 2021. Para coleta dos dados utilizou-se: a aplicação de
um questionário online, ministração de palestra, disponibilização de infográfico relacionando
o tema aos conteúdos da grade curricular dos escolares e produção de panfletos explicativos
acerca da temática. As informações obtidas foram analisadas e agrupadas em gráficos, tabelas
e figuras, para uma melhor visualização dos resultados. Após realizadas as quatros etapas,
pode-se constatar a prática da automedicação por esses estudantes, havendo uma prevalência
de consumo para os participantes do gênero feminino, sendo os fármacos mais utilizados sem
prescrição o Paracetamol, Dipirona e Dorflex. Foi possível observar também a influência dos
familiares e amigos para a efetivação dessa prática e a necessidade de uma maior
conscientização destes. Como intervenção foram produzidos e postados panfletos pelos escolares nas mídias digitais.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

ANDRADE, C. H et al. Perspectivas da química medicinal para o século xxi: desafios

e oportunidades. Química Nova, 41(4):476-483, 2018. DOI:

http://dx.doi.org/10.21577/0100-4042.20170745.

TODESCATO, J. T et al. Classificação terapêutica como facilitadora do uso racional

de medicamentos. Revista Científica Semana Acadêmica. Fortaleza, 01(000106),

Disponível em: https://semanaacademica.org.br/artigo/classificacao-

terapeutica-como-facilitadora-do-uso-racional-de-medicamentos.

FERRO, R. W. Uso excessivo de medicamentos. Santa Rosa. Trabalho de Conclusão

de curso (Curso de Psicologia). Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio

Grande do Sul – UNIJUÍ – RS, 2019. Disponível em:

https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/6690.

MORAES, A. L et al. Automedicação: revisando a Literatura sobre a resistência

bacteriana aos antibióticos. Revista Eletrônica Estácio Saúde, 5(1):122-132, 2016.

Disponível http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/saudesantacatarina/article/viewFile/2

/1059.

FREITAS, V. P et al. Automedicação em Universitários do curso de Graduação da área

de Saúde em uma Instituição de Ensino Superior Privada em Vitória da Conquista.

Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 11(39):25-37, 2017. Disponível em:

https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/938.

JÚNIOR, N. M. C, SILVA, J. R. S. Visibilidade da Escola na Discussão Sobre o Uso

Racional de Medicamentos. Contexto & Educação, 32(102):145-169, 2017. DOI:

https://doi.org/10.21527/2179-1309.2017.102.145-169.

BRAZ, G. M. O. S et al. Automedicação na Adolescência: prática entre alunos de uma

escola de ensino médio. Revista Enfermagem Contemporânea, 1(8):49-58, 2019.

DOI: https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v8i1.2052.

FAGUNDES, B et al. Automedicação não é solução. Joinville. Relatório de Projeto

(Curso de Enfermagem). Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina,

Disponível em:

http://joinville.ifsc.edu.br/~bibliotecajoi/arquivos/pi/enfermagem2008/.

AQUINO, D. S et al. A automedicação e os Acadêmicos da área de saúde. Ciência &

Saúde Coletiva: Temas Livres, 15(5):2534-2538, 2008. DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000500027.

FURTADO, C. F. A informação é o melhor remédio: riscos da automedicação.

Colombo. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde). Universidade

Federal do Paraná, 2013. Disponível em:

https://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/49928.

SILVA L. G et al. Medicamentos: Uma abordagem interdisciplinar para ensino

fundamental. Revista Debates em Ensino de Química. 2018; 4(2):80-98. Disponível

em: http://www.journals.ufrpe.br/index.php/REDEQUIM/article/view/1861.

ARTHUR CORRÊA, T et al. Material didático sob a ótica de professores da

educação básica: uso racional e descarte responsável de medicamentos. In: Anais

do CIET:EnPED:2020 – (Congresso Internacional de Educação e Tecnologias I

Encontro de Pesquisadores em Educação a Distância), São Carlos, 2020. ISSN 2316-

Disponível em:

https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2020/article/view/1502.

PINHEIRO, M. F. Avaliação transversal do perfil de indivíduos portadores de nível

superior praticantes de automedicação. Revista Saúde em Foco, 5(6):7-15, 2013.

Disponível em: http://www.unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/saude_foco/artigos/ano2013/

avaliacao_transversal.pdf.

ARAÚJO, A. L. Estudos brasileiros sobre automedicação: uma análise da

literatura. Ceilândia. Monografia (Especialização em Farmácia). Universidade de

Brasília, 2014. Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/8734.

OLIVEIRA, L. L et al. Avaliação da prática da automedicação numa população urbana

do Nordeste do Brasil. Scientia Plena, 12(12), 2016. DOI:

https://doi.org/10.14808/sci.plena.2016.127501.

NORONHA, J. I et al. Análise da prevalência da automedicação com anti-inflamatórios

não esteroidais em uma drogaria de Espírito Santo do Pinhal-SP. Revista Faculdades

do Saber,12(6):814-822, 2020. Disponível em:

https://rfs.emnuvens.com.br/rfs/article/view/118.

DA SILVA JÚNIOR, J. G et al. Hepatotoxicidade induzida pelo paracetamol e a

utilização do nomograma de Rumack-matthew para avaliar a terapêutica com N-

acetilcisteína. Revista Uningá. 2019; 56(4):65-84. Disponível em:

http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/2087.

SILVA, A et al, Uso indiscriminado de analgésicos por docentes de uma instituição de

ensino superior: um risco imperceptível. Ver. Ver. Ref. Saúde - Fesgo, 02(3):22-29,

Disponível em:

http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/rrsfesgo/article/view/7173/47966145.

MATOS , J. F et al. Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em

adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante. Cadernos Saúde

Coletiva, 26(1):76-83, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1414-462X201800010351.

MAYOLO, T, FERNANDES, L. C. Análise da prática de automedicação em uma

drogaria de Arroio do Meio-RS. Revista Destaques Acadêmicos, Arroio do Meio,

(3):7-18, 2012. Disponível em:

http://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/144.

CORREIA, B. C. Fatores Correlacionados à Automedicação entre os Jovens e Adultos:

Uma Revisão Integrativa da Literatura. Revista de Iniciação Científica e Extensão,

(1):57-61, 2019. Disponível em:

https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-

cientifica/article/view/143.

SILVA, A. B, LIMA, C. M. B. L. Educação em saúde sobre automedicação: Um

relato de experiência. In: III Congresso Nacional de Pesquisa e Ensino em Ciências,

(2)1-9, 2018. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar?cluster=10250770387602691247&hl=pt-

BR&as_sdt=0,5#d=gs_qabs&u=%23p%3Dr9QmS1sNQo4J.

Arquivos adicionais

Publicado

2022-04-02

Como Citar

Da Silva Santos, W., Pereira Júnior , J. M. ., Santos Alexandre, V. C. ., Ferreira Silva , E. ., & Feitosa dos Santos , A. . (2022). Ação educativa para conscientização de escolares do ensino médio acerca da automedicação. Diversitas Journal, 7(2). https://doi.org/10.48017/dj.v7i2.2119