Lives e redes sociais:
ferramentas didáticas no Ensino Remoto Emergencial
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2237Palavras-chave:
Educação, Covid-19, Residência pedagógica, StreamingResumo
O cenário vivido no mundo devido a pandemia da COVID-19 afetou o ensino, principalmente nas escolas públicas, que antes já enfrentavam dificuldades relativas à infraestrutura, bem como em suas práticas pedagógicas. Nesse novo contexto, o Ensino Remoto Emergencial fez com que escolas, professores e alunos migrassem para os meios digitais, provocando grandes desafios, considerando os conhecimentos restritos relacionados ao uso das tecnologias, acessibilidade e condições básicas de equipamentos e estrutura. As escolas públicas municipais de Pelotas/RS estão desde o início da pandemia sem o uso de plataformas formais de ensino, acarretando no distanciamento dos alunos das instituições escolares e, consequentemente, diminuindo o vínculo entre discentes e professores. Este artigo visa relatar a experiência na organização de uma atividade síncrona no formato Live de conceitos de Biologia, sua contribuição para minimizar as lacunas do ensino remoto emergencial e aproximar os alunos da escola. O formato Live para aulas de revisão teve grande importância para a comunidade escolar, pois sem uma plataforma formal de ensino, este foi um modo de realizar atividades síncronas com os alunos, indicando que intervenções simples podem minimizar as lacunas e os obstáculos que a pandemia ocasionou à educação básica.
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