Avaliação de usabilidade de tecnologia assistiva por servidores com deficiência visual do Tribunal de Justiça de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v8i3.2356Palavras-chave:
Inovação tecnológica, Inclusão laboral, Adaptação do ambiente, Métodos analíticos, Métodos operacionaisResumo
A acessibilidade para pessoas com deficiência visual é de vital importância para que ela exerça sua cidadania. Um ambiente laboral adaptado, que disponibiliza tecnologias assistivas (TA), ajuda a pessoa com deficiência visual a executar suas tarefas com mais eficiência, permitindo exercer sua potencialidade e competir com igualdade de oportunidades. Limitar o indivíduo por ser pessoa com deficiência visual é uma barreira que precisa ser eliminada. Desde o ano de 2001, que o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), tem em seu quadro de serventuários, pessoas com diferentes tipos de deficiência visual. Sendo assim, e dentro desse contexto, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar a usabilidade de tecnologias assistivas por serventuários do TJPE que possuem deficiência visual. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com questionário usando o Google Forms® para saber a opinião desses servidores sobre a temática abordada. Da população total de 49 pessoas, 26 responderam efetivamente o questionário. O presente trabalho teve anuência do TJPE e foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco (UPE), sob nº CAAE nº 52755021.2.0000.5207. Os resultados obtidos mostraram que existem iniciativas quanto à inclusão da pessoa com deficiência visual no TJPE; porém, não se percebeu um processo de continuidade e consistência nas ações em relação ao uso de TA.
Métricas
Referências
Barros, L. O. & Ambiel, R. A. M. (2020). “Não tem nada para fazer lá”: trabalho e pessoas com deficiência visual. PSICO, 51 (1), 1-12 http://dx.doi.org/10.15448/1980-8623.2020.1.31320
Bomfim, L. C., Dounis, A. B., Porangaba, M. I. M. & Silva, J. J. B. (2021). Processos de inclusão e exclusão da pessoa com deficiência visual no mercado de trabalho. Diversitas Journal, 6 (3), 3321-3336. https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/article/view/1376/1463
Borges, W. F. & Mendes, E. G. Usabilidade de aplicativos de tecnologia assistiva por pessoas com baixa visão. Revista Brasileira de Educação Especial, 24 (4), 483-500. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382418000500002
Carvalho-Freitas, M. N. (2009). Inserção e Gestão do Trabalho de Pessoas com Deficiência: um Estudo de Caso. RAC - Revista de Administração Contemporânea, 13, 121-138. https://doi.org/10.1590/S1415-65552009000500009.
CNJ (2021). Conselho Nacional de Justiça. Plano de trabalho: Ação coordenada de auditoria de acessibilidade digital. Brasília, DF: Secretaria de Auditoria.
Neves-Silva, P., Prais, F. G. & Silveira, A. M. (2015). Inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho em Belo Horizonte, Brasil: Cenário e perspectiva. Ciência & Saúde coletiva [online], 20 (8), 2549-2558. https://doi.org/10.1590/1413-81232015208.17802014.
Public Law 100-407/1988. United States of America (USA).1988. Establish a program of grants to States to promote the provision of technological assistance to persons with disabilities and for other purposes. https://www.govinfo.gov/content/pkg/STATUTE-102/pdf/STATUTE-102-Pg1044.pdf.
Rabello, S.; Gasparetto, M.E.R.; Alves, C.C.F.; Monteiro, G.B.M.; Carvalho, K.M. (2014) The influence of assistive technology devices on the performance of activities by visually impaired. Revista Brasileira de Oftalmologia, 73 (2), p.103-107. https://doi.org/10.5935/0034-7280.20140023
Silva, W. P., Mól, G. S. & Santana, R. O. (2020). O uso da ferramenta formulários do google para pesquisas com pessoas com deficiência visual. Revista Pesquisa Qualitativa, 8 (17), 221-235. http://dx.doi.org/10.33361/RPQ.2020.v.8.n.17.250
TJPE (2021). Tribunal de Justiça de Pernambuco. Relatório de Auditoria Nº 09/2021. Recife: Secretaria de Auditoria Interna.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Luciana Muniz Bezerra Schafhauzer, Cleomacio Miguel da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”