Aplicabilidade do método Kanban em tanques de refrigeração de leite: Uma Revisão Sistemática da Literatura

Isabelle Maria Magalhães Paiva; Denílson Lopes Ferreira Guimarães; José Hermeson Severo dos Santos; Horasa Maria Lima da Silva Andrade; Luciano Pires de Andrade

doi:10.48017/dj.v8i3.2453

Autores

Isabelle Maria Magalhães Paiva Universidade Federal Rural de Pernambuco
Denílson Lopes Ferreira Guimarães Universidade Federal do Agreste de Pernambuco
José Hermeson Severo dos Santos Universidade Federal do Agreste de Pernambuco
Horasa Maria Lima da Silva Andrade Universidade Federal do Agreste de Pernambuco
Luciano Pires de Andrade Universidade Federal do Agreste de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i3.2453

Palavras-chave:

Laticínios, Qualidade láctea, Indústria

Resumo

Tendo em vista que o leite é um alimento que possui uma alta facilidade para o desenvolvimento de microrganismos deteriorantes e que se multiplicam rapidamente, deixando essa matéria prima impossibilitada de ser usado nos processos produtivos, este trabalho objetiva investigar a aplicabilidade do método Kanban nos processos de refrigeração do leite cru. Com isso, foi realizada uma Revisão Sistemática da Literatura a partir da busca de artigos científicos, publicados entre os anos de 1970 e 2021, nas bases de dados da SciELO, Scopus e Web of Science. Após um processo de triagem, foram selecionados nove estudos que objetivaram responder a seguinte pergunta questão: O método Kanban é capaz de auxiliar na garantia da qualidade do leite? Verificou-se que esse método tem diversas aplicações na indústria, visto que diminui o tempo de processos tornando o trabalho objetivo, entretanto, no processo de ordenha a refrigeração do leite não se encontrou nenhum ensaio relatado. Porém, a partir das experiências em outros campos da indústria, alinhado a identificação de quais são os principais percussores da contaminação do leite, pode-se aplicar o método a fim de minimizar esse gargalo. Por fim, conclui-se que o intuito de usar o método Kanban nas atividades de ordenha e armazenamento do leite cru está em tornar mais ágil e eficiente os processos de manejo e movimentação do leite, pois isso já foi vivenciado em outros campos da indústria e, também, pode ajudar os produtores de leite.

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Biografia do Autor

Isabelle Maria Magalhães Paiva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduação em Ciências Biológicas - Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), Pós-Graduação em Ensino de Biologia e Química - Faculdade de Ensino Regional Alternativa (FERA), Mestrado em Ciências Ambientais - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Durante a graduação foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID).

Denílson Lopes Ferreira Guimarães, Universidade Federal do Agreste de Pernambuco

Graduando do curo de Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), possui formação técnica em Logística pela Escola Técnica Estadual Ariano Vilar Suassuna. Participou do programa de extensão PET AGRITEC sob o tema: Inovações Tecnológicas em Produção, Beneficiamento, Gestão e Comercialização na cadeia produtiva do leite, com projeto desenvolvido na cooperativa (COOPANEMA).

José Hermeson Severo dos Santos, Universidade Federal do Agreste de Pernambuco

Graduando do curso de Agronomia da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco. Atualmente, trabalha em projetos e pesquisas voltadas para a área de análise de sementes e plantas.

Horasa Maria Lima da Silva Andrade, Universidade Federal do Agreste de Pernambuco

Doutora em Etnobiologia e Conservação da Natureza pela Universidade Federal Rural de Pernambuco; Mestra em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco; Graduada em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco; Especialista em Administração Escolar e Planejamento Educacional pela Universidade Federal de Pernambuco. É professora Associada da Universidade Federal Rural de Pernambuco, atuando no curso de Bacharelado em Agroecologia, Campesinato e Educação Popular. É Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da UFRPE/UFAPE, atuando na Linha de Pesquisa "Agroecologia, Meio Ambiente e Sociedade". É professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (Doutorado) da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Compõe o corpo docente da Residência em Saúde Coletiva e Agroecologia da Universidade de Pernambuco, em parceria com a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, FIOCRUZ e Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA). Coordena a Incubadora de Cooperativas Populares-INCUBACOOP-UFRPE e o Programa para o Associativismo, Pesquisa e Extensão-PAPE-UFRPE. Participa do PET Conexões Políticas Públicas da UFRPE, do Centro Vocacional Tecnológico em Produção Orgânica e Agroecológica, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Econômicos Solidários, da Agroecologia e Agricultura Familiar- Incubadora AGROFAMILIAR e é membro do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agroecologia e Agricultura Familiar e Camponesa (AGROFAMILIAR)-UFAPE. Atua e tem interesse e experiência nas áreas voltadas ao ensino, pesquisa e extensão em Agroecologia, Agricultura Familiar, Extensão Rural, Políticas Pública, Sistemas Alimentares, Cooperativismo e Economia Solidária, Planejamento e Educação Ambiental e Educação do Campo. Participa de Grupos de Estudo e pesquisa voltados à Agroecologia, Percepção, Educação do Campo, Agricultura familiar e camponesa, Extensão Rural, Políticas Públicas e Desenvolvimento Local e Rural Sustentáveis. Lidera o Grupo de Pesquisa em Agroecologia e Agricultura Familiar Sustentável.

Luciano Pires de Andrade, Universidade Federal do Agreste de Pernambuco

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, em Comunicação Social pela Universidade Católica de Pernambuco e pela graduação de professores da parte de formação especial (Licenciatura em Ciências Agrárias) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Possui mestrado em Administração Rural e Comunicação Rural pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Doutor em Etnobiologia e Conservação da Natureza pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Atualmente, é professor associado da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco em Garanhuns, e é um dos coordenadores do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Agroecologia e Agricultura Familiar e Camponesa (Núcleo Agrofamiliar) e do Centro Vocacional Tecnológico em Produção Orgânica Agrofamiliar. Pesquisa e atua nas áreas de desenvolvimento rural sustentável, economia ecológica, agricultura familiar, agroecologia, extensão rural, políticas públicas e cooperativismo. É professor permanente e vice coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco e do Programa de Pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Universidade Federal Rural de Pernambusco e Universidade do Estado da Bahia - nível doutorado e editor chefe do periódico científico Brazilian Journal of Agroecology and Sustainability.

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