Percepção da comunidade universitária sobre polinizadores na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil

Adriano Prexedes Lima dos Santos; Mariana Romanini Menezes; Bianca Ferreira da Silva Laviski; Eder Cleyton Barbosa França; Jarbas Marçal Queiroz

doi:10.48017/dj.v8i2.2622

Autores

Adriano Prexedes Lima dos Santos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Mariana Romanini Menezes Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Bianca Ferreira da Silva Laviski Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Eder Cleyton Barbosa França Universidade Federal do Paraná
Jarbas Marçal Queiroz Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i2.2622

Palavras-chave:

polinização, conservação, etnozoologia

Resumo

A polinização é um serviço ecossistêmico essencial para a vida na Terra ameaçado pelo declínio nas populações de insetos, principais polinizadores, causado por fatores como a perda de habitat pela urbanização. Outra barreira à conservação é a percepção da sociedade, fruto de construções sociais e culturais. Assim, são necessárias ações de diagnóstico da percepção do público para o desenvolvimento de ações de conscientização. O objetivo do projeto foi realizar um levantamento da percepção da comunidade universitária e visitantes do Jardim Botânico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ (JB-UFRRJ) sobre insetos polinizadores. Foi aplicado um questionário via Google Forms, dividido em quatro seções: 1.Perfil; 2.Contato com a natureza; 3 e 4. Polinização/Polinizadores. Foram obtidas 92 respostas. Apesar de ter sido constatado certo contato com a natureza e informação sobre o processo de polinização, houveram respostas negativas. Moscas e vespas obtiveram retorno negativo, enquanto borboletas e abelhas, positivo, reforçando que moscas e vespas possuem grande rejeição. Os malefícios se destacaram entre as respostas dadas. Isso expõe a tendência a direcionar sentimentos de aversão aos animais enquadrados como insetos, nomeadamente aqueles não carismáticos. Os dados indicam a necessidade de ações de divulgação, com o uso de ferramentas multimídia (ex: fotografias; redes sociais) e ações de extensão para a reversão desse quadro.

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Biografia do Autor

Adriano Prexedes Lima dos Santos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Discente do curso de Ciências Biológicas da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); Estagiário no Laboratório de Ecologia, Conservação e Mirmecologia (DCA/IF-UFRRJ), tendo realizado mobilidade internacional (Graduação Sanduíche) na Universidade do Porto - Portugal (Programa de Licenciaturas Internacionais- PLI/CAPES); com formação técnica pelo CEFET/RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca) Campus Valença.

Mariana Romanini Menezes, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Mestre em Biologia Animal pela UFRRJ. Graduada em bacharelado em Ciências Biológicas pela UNIRIO. Graduada em Formação Pedagógica em Ciências Biológicas pela UNOPAR. Membro do laboratório de Ecologia, Conservação e Mirmecologia, na UFRRJ. Atua na área de ecologia de comunidades e mirmecologia. Experiência na área de Zoologia, com foco em entomologia, manipulação de organismos vivos e coleção didática. Experiência em ações de divulgação científica para o público e em biologia cultural, além de confecção de jogos para divulgação cientifica.

Bianca Ferreira da Silva Laviski, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutoranda em Biologia Animal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2019-). Possui mestrado em Ciências Ambientais e Florestais (2014), graduação em Licenciatura e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2011). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Comunidades, atuando principalmente nos temas interação animal-planta. Pesquisa atualmente interações entre formigas e plantas, com foco em dispersão e frugivoria em áreas de restauração. Foi Bolsista de Apoio Técnico-Acadêmico do Jardim Botânico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde desenvolveu trabalho com a coleção de frutos durante os anos de 2009 e 2010.

Eder Cleyton Barbosa França, Universidade Federal do Paraná

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Foi aluno de Iniciação Científica no Laboratório de Ecologia, Conservação e Mirmecologia desde de 2014 até o fim da graduação em 2019, no Instituto de Florestas, Departamento de Ciências Ambientais, orientado pelo professor Dr. Jarbas Marçal de Queiroz. Participou de mobilidade acadêmica na Universidade do Porto, Portugal, pelo Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) de 09/2016 até 08/2017. Mestre em Entomologia pelo Programa de Pós Graduação em Entomologia (PGENTO) na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e orientado pelo Dr. John Lattke. Atualmente é aluno de doutorado pelo mesmo programa. Possui experiência em identificação de formigas (Hymenoptera: Formicidae), abelhas (Hymenoptera: Apidae), vespas (Hymenoptera: Vespidae) e curadoria de coleções entomológicas.

Jarbas Marçal Queiroz, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Paraná (1991), Mestrado (1996) e Doutorado (2001) em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Foi bolsista de Pós-Doutorado da FAPESP na Universidade de São Paulo (2002) e do CNPq na Universidade de Michigan-Ann Arbor (2008). Foi Vice-Chefe (2004-2006) e Chefe (2012-2014) do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente é Professor Titular no Departamento de Ciências Ambientais, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais e Vice-Diretor do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência nas áreas de Ecologia e Entomologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Ecologia de Comunidades e Biodiversidade.

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