Indicação geográfica e a [re]afirmação dos territórios tradicionais: o caso do bordado filé da Região das Lagoas Mundaú-Manguaba/AL
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i1-902Resumo
RESUMO: Diversos são os usos e agenciamentos exercidos sobre os territórios e seus lugares. O núcleo desses interesses repousa sobre as potencialidades simbólico-econômicas dos produtos e artefatos que materializam a diversidade cultural e as tradições histórico-culturais dos lugares. Nesse contexto, as Indicações Geográficas (IGs) surgem como instrumentos formais que incorporam a valorização dos saberes locais e suas materialidades, estimulando aos atores envolvidos no território em mobilizar os mais diversos recursos para dar forma a um produto singular. A partir daí, tem-se como objetivo deste estudo analisar de que modo são construídas as formas de reconhecimento das especificidades de qualidade e singularidade do bordado filé em Alagoas a partir de um selo IG. O material e método utilizado no estudo compreendeu materiais coletados por levantamentos documentais, entrevistas individuais e observações, projetando um corpus capaz de maximizar a variedade de sentidos acerca do bordado filé nos diferentes estágios da construção de sua valorização. Os resultados e discussões apontam que os agentes organizados, com destaque para as instituições, compõem uma complexa rede de atores em condições de criar um produto mais sofisticado à medida que eles ativem recursos que lhes são peculiares para qualificá-lo.
PALAVRAS-CHAVE: Indicação Geográfica, Bordado Filé, Território.
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