Gardnerella vaginalis in vaginal secretions present in quilombola women in the municipality of Bequimão-MA

Authors

  • William Dutra Texeira Federal University of Maranhão
  • Carlos Eduardo Mendonça Batista Hospital Universitário do Piauí
  • Graciomar Conceição Costa Federal University of Maranhão
  • Francisco Bruno da Silva Aragão Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos
  • Francisca Bruna Arruda Aragão University of São Paulo
  • José Eduardo Batista Federal University of Maranhão
  • Denise Alves Santos University of São Paulo
  • Neemias Costa Duarte Neto Universidade Ceuma

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v8i3.2626

Keywords:

STIs, Gardnerella vaginalis, Bacterial vaginosis

Abstract

The female reproductive system confers the form in which the vagina and cervix are organs that are considered complex and concentrate a considerable amount of aerobic and anaerobic bacteria of the natural vaginal microbiota. Gardnerella vaginalis plays a keys role in the development of bacterial vaginosis since the vagina is a suitable environment for its colonization, including by strictly anaerobic bacteria, which is associated with BV. Characterize the relationship between vaginal secretions and Gardnerella vaginalis infection in quilombola women. This is a descriptive, cross-sectional study, about the population was formed by quilombola women between 15 and 75 years of age. The Data was collected based on the cytopathological examination request form, the interview was conducted and personal information and sociodemographic data were collected. From a total of 140 participants, 25% were positive for Gardnerella vaginalis. With respect to the age bracket between 31-45 years, there was a prevalence of 44.3%, p= 0.8344. Regarding marital status, the largest group was married women or stable unions with 75 members, and only 14 women (18.66%) are associated with Gardnerella vaginalis with p= 0.2843. Concerning the Amsel test, A Whiff's test and Cells test, p <0.0001 was found. The sociodemographic profile of the quilombola women, showed a higher frequency of women between the ages 31 to 45 years, who studied up to primary schools, who were married, non-alcoholic and non-smokers. Gardnerella vaginalis-related inflammation represented 25% of the exams performed.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

William Dutra Texeira, Federal University of Maranhão

Farmacêutico formado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Carlos Eduardo Mendonça Batista, Hospital Universitário do Piauí

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão (2006). Atualmente é professor do módulo de saúde bucal do Instituto Superior de Educação Continuada, estatutário da Prefeitura Municipal de Teresina e cirurgião dentista cirurgião bucomaxilofacial do Hospital Universitário do Piauí (HU-UFPI). Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, atuando principalmente nos seguintes temas: streptococcus mutans, miíase, bucal, cavidade, diabetes mellitus, s. mutans e anticorpos.

Graciomar Conceição Costa, Federal University of Maranhão

Possui graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal do Maranhão (2008) e doutorado em Patologia pela Universidade Federal da Bahia (2015). Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal do Maranhão.

Francisco Bruno da Silva Aragão, Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Acadêmico de Medicina pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC) Santa Inês-MA.

Francisca Bruna Arruda Aragão, University of São Paulo

Doutora em Ciências pelo Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP-USP, (2022). Possui Graduação em Enfermagem pela Universidade Ceuma (2009). Mestrado em Saúde do Adulto e da Criança pela Universidade Federal do Maranhão- UFMA, (2018). Especialista (lato sensu) em Saúde da Família, pela Universidade Estácio de Sá, UNESA, Rio De Janeiro, Brasil (2012). Especialista (lato sensu) em Saúde Pública, pela Universidade Estácio de Sá, UNESA, Rio De Janeiro, Brasil (2012). Especialista (lato sensu) em Saúde da Família, pela Universidade Federal do Maranhão- UFMA, (2015). É docente do Curso de Graduação em Enfermagem e Medicina na Universidade Ceuma, Unidade São Luís- MA. Atou como Professora Substituta na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Centro de Ciências Humanas, Naturais, Saúde e Tecnologia - CCHNST - Campus de Pinheiro, (2018.2). É membro do Grupo de Altos Estudos de Vulnerabilidade Social, Saúde Mental e Determinantes Sociais da Saúde, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, (FMRP-USP) e do Grupo de Pesquisas em Políticas Públicas e Saúde Coletiva, da Universidade Ceuma.

José Eduardo Batista, Federal University of Maranhão

Possui graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal do Maranhão (1972) e Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Maranhão (2004), Doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública (DINTER) pela Universidade Federal de Góias (2014). É professor associado, Estatutário da Universidade Federal do Maranhão, lotado no Departamento de Patologia (CCBS). Atualmente exerce a função de Chefe do Departamento do Patologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Tem experiência na área de Farmácia e Bioquímica com ênfase em Microbiologia e Imunologia, atuando na graduação com os seguintes temas: HPV e Lesões Cervicais, Microbiologia básica, Microbiologia Oral, Imunologia básica. Na especialização atual em Saúde Coletiva e Saúde da Família.

Denise Alves Santos, University of São Paulo

Enfermeira pela Universidade Ceuma e Mestranda na Universidade de São Paulo (USP).

Neemias Costa Duarte Neto, Universidade Ceuma

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Ceuma. Mestrando em Saúde do Adulto pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Pós-graduando em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família pelo Instituto Nacional de Educação e Extensão. Integrante do Núcleo de Estudos em Gestão em Saúde (CEUMA). Participou do Projeto de Iniciação Científica Voluntário (PIBIC). Atuou como bolsista de nível técnico em extensão no país pelo CNPq (2020). Ex-Diretor de Comunicações da Liga Acadêmica de Habilidades da Enfermagem (LAHEN - UNICEUMA). Monitor em Saúde do Adulto. Tutor em Saúde Mental. Experiência acadêmica na área de Saúde Coletiva. Atuou como membro do Coletivo de Assessoria Jurídica Universitária Popular - Catarina Mina (CAJUP). Ganhador do prêmio de melhor pesquisa das Ciências da Saúde no Seminário de Iniciação Científica da Universidade Ceuma (2022) com a pesquisa qualitativa intitulada "Rituais de Separação: Narrativa de familiares sobre o sepultamento na morte por COVID-19". Atuou como servidor público na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e no Hospital Municipal Professor Serra de Castro no município de Lago da Pedra (MA).

References

Agorastos, T., Chatzistamatiou, K., Katsamagkas, T., Koliopoulos, G., Daponte, A., Constantinidis, T., ... & HERMES Study Group. (2015). Primary screening for cervical cancer based on high-risk human papillomavirus (HPV) detection and HPV 16 and HPV 18 genotyping, in comparison to cytology. PloS one, 10(3), e0119755.

Amaral, A. F., Araújo, E. S., Magalhães, J. C., Silveira, É. A., Tavares, S. B. D. N., & Amaral, R. G. (2014). Impacto da capacitação dos profissionais de saúde sobre o rastreamento do câncer do colo do útero em unidades básicas de saúde. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 36, 182-187.

Aragão, FBA, dos Santos, GRB, de Lobão, WJM, de Oliveira, AP, Monteiro, SG, Santos, LM, ... & Batista, JE (2019). Associação do perfil microbiológico com alterações citológicas em mulheres quilombolas atendidas em unidades básicas de saúde.Medicina (Ribeirão Preto) , 52 (4), 311-318.

Boyanova, Lyudmila et al. Gardnerella vaginalis in urinary tract infections, are men spared?. Anaerobe, v. 72, p. 102438, 2021.

Bagnall, P., & Rizzolo, D. (2017). Bacterial vaginosis: A practical review. Journal of the American Academy of PAs, 30(12), 15-21.

Bitew, A., Abebaw, Y., Bekele, D., & Mihret, A. (2017). Prevalence of bacterial vaginosis and associated risk factors among women complaining of genital tract infection. International Journal of Microbiology, 2017.

Chávez, N., Molina, H., Sánche, J., Gelaye, B., & Sánchez, S. E. (2009). Duchas vaginales y otros riesgos de vaginosis bacteriana. Revista peruana de medicina experimental y salud pública, 26(3), 299-306.

Castro, Joana et al. Gardnerella vaginalis enhances Atopobium vaginae viability in an in vitro model. Frontiers in Cellular and Infection Microbiology, v. 10, p. 83, 2020.

Fethers, K. A., Fairley, C. K., Morton, A., Hocking, J. S., Hopkins, C., Kennedy, L. J., ... & Bradshaw, C. S. (2009). Early sexual experiences and risk factors for bacterial vaginosis. The Journal of infectious diseases, 200(11), 1662-1670.

Fonseca, A. J. D., Ferreira, L. P., Dalla-Benetta, A. C., Roldan, C. N., & Ferreira, M. L. S. (2010). Epidemiologia e impacto econômico do câncer de colo de útero no Estado de Roraima: a perspectiva do SUS. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 32, 386-392.

Forsum, U., Holst, E., Larsson, P. G., Vasquez, A., Jakobsson, T., & Mattsby‐Baltzer, I. (2005). Bacterial vaginosis–a microbiological and immunological enigma. Apmis, 113(2), 81-90.

Graves, K., Ghosh, A. P., Kissinger, P. J., & Muzny, C. A. (2019). Trichomonas vaginalis virus: a review of the literature. International journal of STD & AIDS, 30(5), 496-504.

Hernández, J. A. S., García, L. L. C., González, E. V., Gordillo, L. V., & Tapia, J. A. R. (2007). Diagnóstico clínico, de laboratorio y tratamiento de la vaginosis por Gardnerella vaginilis. Universitas médica, 48(4), 382-395.

Janulaitiene, M., Paliulyte, V., Grinceviciene, S., Zakareviciene, J., Vladisauskiene, A., Marcinkute, A., & Pleckaityte, M. (2017). Prevalence and distribution of Gardnerella vaginalis subgroups in women with and without bacterial vaginosis. BMC infectious diseases, 17, 1-9.

Jespers, V., Crucitti, T., Menten, J., Verhelst, R., Mwaura, M., Mandaliya, K., ... & Vaginal Biomarkers Study Group. (2014). Prevalence and correlates of bacterial vaginosis in different sub-populations of women in sub-Saharan Africa: a cross-sectional study. PloS one, 9(10), e109670.

Kim, J. M., & Park, Y. J. (2017). Probiotics in the prevention and treatment of postmenopausal vaginal infections. Journal of Menopausal Medicine, 23(3), 139-145.

Linhares, I. M., Giraldo, P. C., & Baracat, E. C. (2010). Novos conhecimentos sobre a flora bacteriana vaginal. Revista da Associação Médica Brasileira, 56, 370-374.

McNeil, CJ, Tan, A., Powell, JA, Pontius, A., Lewis, A., Myler, N., & Schwwebke, JR (2022). Avaliando a eficácia da erradicação da colonização vaginal de Gardnerella vaginalis com amoxicilina: um estudo randomizado, duplo-cego, de fase 2. Doenças sexualmente transmissíveis , 49 (2), 133–138.

Mitra A, MacIntyre DA, Marchesi, JR, Lee YS, Bennett PR, Kyrgiou M. A microbiota vaginal (2016) a infecção pelo papilomavírus humano e neoplasia intraepitelial cervical: o que sabemos e para onde vamos a seguir? Microbioma.

Morrill, Sydney; GILBERT, Nicole M.; LEWIS, Amanda L. Gardnerella vaginalis as a cause of bacterial vaginosis: appraisal of the evidence from in vivo models. Frontiers in cellular and infection microbiology, v. 10, p. 168, 2020.

Neto P. G.S.G. Vaginose bacteriana por Gardnerella vaginalis. Monografia (Pós graduação “Lato Sensu” em Citologia Clínica). Universidade Paulista e Centro de Consultoria Educacional, Recife- PE, 2011.

O'Hanlon, D. E., Moench, T. R., & Cone, R. A. (2011). In vaginal fluid, bacteria associated with bacterial vaginosis can be suppressed with lactic acid but not hydrogen peroxide. BMC infectious diseases, 11(1), 1-8.

Oliveira LMA. Diversidade bacteriana e determinação da carga de Gardnerella vaginalis, Atopobiumvagina e, Mobiluncus spp., Mycoplasmahominis e Lactobacillus spp. em amostras de secreção vaginal de mulheres com e sem diagnóstico clínico de vaginose bacteriana. 2014. 107 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, 2014.

Santana, Jean Railan et al. Prevalência de Gardnerella vaginalis em mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde no município de Macapá-AP. Pubsaúde,[SL], v. 5, p. 1-6, 2021.

Silva, D. S. M. D., Silva, A. M. N., Brito, L. M. O., Gomes, S. R. L., Nascimento, M. D. D. S. B., & Chein, M. B. D. C. (2014). Rastreamento do câncer do colo do útero no Estado do Maranhão, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 1163-1170.

Soares MC, Mishima SM, Silva RC, Ribeiro CV, Meincke SMK, Corrêa ACL. (2011) Câncer de colo uterino: atenção integral à mulher nos serviços de saúde. Revista Gaúcha Enfermagem.

Sobel, J. D., Subramanian, C., Foxman, B., Fairfax, M., & Gygax, S. E. (2013). Mixed vaginitis—more than coinfection and with therapeutic implications. Current infectious disease reports, 15, 104-108.

Swidsinski, A., Doerffel, Y., Loening-Baucke, V., Swidsinski, S., Verstraelen, H., Vaneechoutte, M., ... & Mendling, W. (2010). Gardnerella biofilm involves females and males and is transmitted sexually. Gynecologic and obstetric investigation, 70(4), 256-263.

Teixeira, P. M. (2018). Prevalência e fatores associados à vaginose bacteriana em mulheres atendidas pelo SUS no município de Ouro Preto/MG.

Verstraelen, H., & Swidsinski, A. (2013). The biofilm in bacterial vaginosis: implications for epidemiology, diagnosis and treatment. Current opinion in infectious diseases, 26(1), 86-89.

Vodstrcil L.A, Hocking JS, Law M, Walker S, Tabrizi SN, Fairley CK, et al. A contracepção hormonal está associada a um risco reduzido de vaginose bacteriana: uma revisão sistemática e meta-análise.PLoS ONE. 2013;8(9):e73055.

Wessels, D., Lusche, D. F., Voss, E., Kuhl, S., Buchele, E. C., Klemme, M. R., ... & Soll, D. R. (2017). Melanoma cells undergo aggressive coalescence in a 3D Matrigel model that is repressed by anti-CD44. PloS one, 12(3), e0173400.

Xavier, M. P., de Carvalho, T. A., do Vale, B. N., & Boas, A. F. V. (2017). Incidência de Alterações da Microbiota (Vaginose) por Gardnerella vaginalis em Mulheres Sexualmente Ativas. Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia, 1(11), 13-27.

Yang, S., Zhang, Y., Liu, Y., Wang, J., Chen, S., & Li, S. (2017). Clinical significance and characteristic clinical differences of cytolytic vaginosis in recurrent vulvovaginitis. Gynecologic and obstetric investigation, 82(2), 137-143

Published

2023-07-03

How to Cite

Dutra Texeira, W., Mendonça Batista, C. E., Conceição Costa, G., da Silva Aragão, F. B., Arruda Aragão, F. B., Batista, J. E., … Costa Duarte Neto, N. (2023). Gardnerella vaginalis in vaginal secretions present in quilombola women in the municipality of Bequimão-MA. Diversitas Journal, 8(3), 1494–1508. https://doi.org/10.48017/dj.v8i3.2626

Most read articles by the same author(s)

Similar Articles

1 2 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.