La Red mundial de producción de minerales y corredor de asbesto mineral en el Sertão Alagoano

Resumen

A produção de amianto no mundo experimentou sua dinâmica de boom no início do século XX. Na década de 1950, um grande movimento de proibição tomou conta do Norte Global, devido aos resultados de pesquisas sobre doenças causadas pelo mineral. Grandes corporações, articuladas em múltiplas escalas, realizam extração, beneficiamento, distribuição e comercialização e constituíram as chamadas Redes Globais de Produção Mineral - GMPN, mantendo essa atividade a todo vapor em áreas periféricas do mundo, como o Brasil. . Portanto, o objetivo deste estudo foi compreender as relações do amianto produzido no Brasil sob a ótica do GMPN e a produção do corredor mineral no interior de Alagoas, com ênfase no município de Jaramataia onde fica a Vila Campestre, planta industrial da MIBASA SA, está localizada. percurso metodológico o levantamento de dados bibliográficos e secundários seguido de um estudo de caso. Dentre as áreas de exploração de mineração de amianto, destacamos Bom Jesus da Serra - Bahia e Minaçu - Goiás, que eram administradas pela SAMA SA e Jaramataia - Alagoas pela MIBASA SA, ambas produções locais ligadas à Brasilit e Eternit, duas grandes empresas internacionais que representam a capital mineira. . Com isso, a articulação da extração de amianto no sertão alagoano entre 1948 e 1997 foi analisada pela MIBASA SA em consórcio com a infraestrutura local e regional criada pelo estado a ponto de estabelecer um corredor mineral estratégico, facilitando o escoamento do amianto, antofilita modelo, para o porto de Maceió e Jaramataia inserida na rede produtiva nacional ligada à SAMA. SA