Condições de saúde e desigualdades contextuais em comunidades quilombolas na pandemia da covid-19
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i1.2634Palabras clave:
Covid-19, Populações Vulneráveis, Grupos Com Ancestrais Do Continente AfricanoResumen
Objetivo: Analisar as vulnerabilidades e as condições de saúde em comunidades quilombolas sergipanas durante a pandemia de covid-19. Método: Estudo seccional, com análise tanto da percepção dos quilombolas sobre a covid-19 quanto de suas condições socioeconômicas, ambientais e de saúde. Resultados: As comunidades apresentaram uma infraestrutura relativamente adequada, com fornecimentos de água e energia elétrica provenientes da rede geral.A rede de captação de esgoto é incipiente nas comunidades, onde 66,96% do esgoto é recolhido em fossa rudimentar, enquanto,nas comunidades de Capela, a fossa se apresenta em 53,24% das residências.Alguns moradores ainda dependem de abastecimento por poços ou nascentes localizadas na propriedade ou ao redor do domicílio.Nas comunidades Alagamar e Terra Dura e Coqueiral,a escolaridade é predominantemente alta; já, em Aningas e Pirangi, a maioria da população possui ensino fundamental incompleto. Conclusão: Ações que apoiem e fortaleçam as condições sanitárias, de moradia e acesso frequente à água tratada às comunidades quilombolas são de suma importância, especialmente em tempos de pandemia.
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