Um estudo sobre a educação escolar quilombola no estado de Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v1i3.393Resumen
RESUMO: O Estado brasileiro comprometido com as disposições neoliberais do capital tem ajustado a educação nacional a essas disposições. No contexto deste projeto, destaca-se a modalidade educação escolar quilombola, que prioriza o território, a ancestralidade, a oralidade e a cosmovisão africana. As ações estatais visam cumprir as agendas das conferências mundiais Educação Para Todos, realizada em 1990 e a III Conferência de Combate ao racismo, à discriminação e Intolerâncias Correlatas, realizada em 2001. Apesar da importância dessa modalidade de educação e da responsabilidade estatal com a população afrodescendente, o Estado de Alagoas não vem atendendo àquelas exigências, haja vista o descompromisso com a educação quilombola das 64 comunidades existentes no estado. Com este artigo queremos explicitar a formação da Educação Escolar Quilombola, destacando a sua imensa importância para os quilombolas, seus vínculos com o neoliberalismo e o desinteresse do Estado de Alagoas com a sua implantação.
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