A Fragilidade e relação com teste de caminhada de seis minutos.
Reabilitação cardiovascular: série de casos
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i4.2788Palavras-chave:
Fragilidade, ReabilitaçãoResumo
Objetivo: avaliar a fragilidade em pacientes com doenças cardiovasculares e o desempenho no teste de caminhada de seis minutos (TC6) em participantes do programa de reabilitação cardiovascular ambulatorial (RCV). Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo, de pacientes acima de 60 anos participantes da RCV no período de abril de 2021 até abril de 2023. Dados do TC6 e estimativa da capacidade cardiorrespiratória (ACR) e escala CFS foram obtidos pré e pós RCV, expressos em média±desvio padrão. Resultados: Doze prontuários foram avaliados: idade média de 68,3±6,58 anos, 5 homens e 7 mulheres. A CFS pré e pós reabilitação foi respectivamente de 5,0±1,28 e 3,75±1,48. As distâncias do TC6 pré e pós RCV foram de 292,33±88,86 e 375,16±111,80 metros (m), respectivamente. A velocidade média do TC6 pré e pós RCV foi de 48,71±14,80 e 62,52±18,64 m/min, respectivamente. Os pacientes apresentam escala CFS entre vulnerável, levemente frágil, moderadamente frágil e muito frágil; com melhora após RCV para levemente frágil, vulnerável, regular, ativo e muito ativo. Houve incremento na distância percorrida e na velocidade média de execução do TC6, o que refletiu também na melhora da aptidão cardiorrespiratória (ACR) estimada de muito baixa à boa após RCV. Conclusão: Quanto maior a fragilidade, menor foi o desempenho e a velocidade nos TC6 e o programa de exercícios supervisionados promoveu o incremento na capacidade funcional tornando-os mais ativos, uma estratégia importante para promover adaptações sistêmicas benéficas que contribuem para melhora funcional.
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Referências
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