Dinâmica espaço-temporal da Esquistossomose Mansônica em Alagoas (2007-2017)
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-1056Resumo
A esquistossomose é uma doença parasitária frequente nos países tropicais e subtropicais. Objetivo da pesquisa foi analisar a dinâmica espaço-temporal da esquistossomose mansônica no estado de Alagoas, entre os anos de 2007 a 2017. Trata-se de um estudo ecológico misto, com o tratamento estatístico realizado em três etapas: modelagem temporal; análise descritiva simples (frequências absolutas e relativas); modelagem espacial. Foram notificados 827 casos novos de esquistossomose mansônica em Alagoas, com taxa de incidência de 2,37/100 mil habitantes. Ao longo da série temporal, o modelo de regressão mostrou dois comportamentos distintos, sendo o primeiro de declínio entre 2007 e 2012, cuja taxa de incidência decresceu de 5,75/100 mil para 0,88/100 mil (APC-29,78%; p<0,001), e o segundo estacionário a partir de 2012. O perfil epidemiológico foi caracterizado pelo acometimento da população adulta em idade produtiva, uma vez que 60,58% (n=501) possuíam idade entre 20 e 59 anos, seguida da população com menos de 15 anos (15,24; n=126). Adicionalmente, 63,12%(n=522) eram da raça parda e 49,58% (n=410) autóctones. A taxa de cura observada foi de apenas (35,43%; n=293) e a letalidade 8,34% (n=69). Desta forma, esquistossomose no estado de Alagoas apresenta um elevado registro de municípios com alta taxa de incidência para a doença; quantidade considerável de municípios em que a população não foi trabalhada no período, permitindo que ocorra ausência e/ou subnotificação de dados importantes sobre a doença; e o estado exibe uma alta endemicidade, tendo em vista que doze municípios excederem o percentual estadual.
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