A Matemática Visual para o Desenvolvimento de Mentalidades Matemáticas em Alunos de uma Escola Pública

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v6i4.1966

Resumo

visual, embasada na Teorias das Mentalidades Matemáticas em alunos do 9° ano do ensino fundamental II de uma escola municipal do município de Junqueiro – AL. Estudos recentes na neurociência mostram que todos somos capazes de aprender matemática em alto nível desde que sejam estimulados de forma correta. É bem comum vermos alunos do ensino fundamental ao ensino superior afirmando que não gostam de matemática, pois bem, o motivo desse desprezo em matemática, na maioria das vezes é devido a forma que os conteúdos são ensinados, fazendo com que muitos alunos percam o interesse nessa área. Porém, existem outros métodos de ensinar matemática e um deles é a utilização da matemática visual. Diversos estudos mostram que trabalhar com a matemática visual faz com que o aluno ganhe autoconfiança, pois bem, o propósito desse trabalho é mostrar que a matemática visual pode levar o aluno a compreender de uma maneira mais clara o ensino da matemática. Ao decorrer desse trabalho compreenderemos, por meio de uma pesquisa de enfoque misto, como as abordagens de conteúdos por meio da matemática visual pode interferir no desenvolvimento cognitivo e aprendizagem em matemática nos alunos de uma escola pública no interior de Alagoas. Abordaremos conceitos e apresentaremos o resultado de um estudo de caso, tomando como base ideias presentes no livro da autora Britânica Jo Boaler, observando assim como esta metodologia pode ser transformadora. Analisando os dados da pesquisa, concluímos que a matemática visual realmente facilitou a aprendizagem dos alunos, bem como mudou a sua relação com a Matemática.

PALAVRAS-CHAVE: Neurociência. Matemática Visual. Ensino de matemática. Mentalidades Matemáticas.

 

ABSTRACT: The present research aimed to develop numerical sense, through the use of visual mathematics, based on the Theories of Mathematical Mentalities in 9th grade students of elementary school II of a municipal school in the city of Junqueiro - AL. Recent studies in neuroscience show that we are all capable of learning math at a high level as long as we are properly stimulated. It is quite common to see students from elementary school to higher education stating that they do not like math, well, the reason for this contempt in math, most of the time, is due to the way the contents are taught, causing many students to lose interest in that area. However, there are other methods of teaching mathematics and one of them is the use of visual mathematics. Several studies show that working with visual mathematics makes the student gain self-confidence, well, the purpose of this work is to show that visual mathematics can lead the student to understand the teaching of mathematics in a clearer way. In the course of this work, we will understand, through a research with a mixed focus, how content approaches through visual mathematics can interfere with cognitive development and learning in mathematics in students at a public school in the interior of Alagoas. We will discuss concepts and present the result of a case study, based on ideas present in the book by British author Jo Boaler, observing how this methodology can be transformative. Analyzing the survey data, we conclude that visual mathematics really facilitated students' learning, as well as changing their relationship with mathematics.

KEYWORDS: Neuroscience, Visual Mathematics, Teaching math, Mathematical Mentalities.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Berch D. Making sense of number sense: implications for children with mathematical disabilities. J Learn Disabil. 2005;38(4):333-9.

BICUDO, M. A. V. (org.) Educação matemática. São Paulo: Moraes, 1985.

BITTAR, M. A abordagem instrumental para o estudo da integração da tecnologia na prática pedagógica do professor de matemática. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. Especial 1/2011, p. 157-171, 2011. Editora UFPR

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

BOALER, Jo. Metalidades Matemáticas: estimulando o potencial dos estudantes por meio da matemática criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre: Penso, 2018.

BOALER, JO et al (2016) Seeing as Understanding: The Importance of Visual

Mathematics for our Brain and Learning. J Appl Computat Math 5: 325. doi: 10.4172/2168-9679.1000325.

Boaler, J. & Zoido, P. (in press). The Impact of Mathematics Learning Strategies upon Achievement: A Close Analysis of Pisa Data.

BECKER, Fernando. Epistemologia do Professor de Matemática. Petrópolis: Vozes, 2012.

CORSO, L. V. & DORNELLES, B. V. Rev. Psicopedagogia 2010; 27(83): 298-309

Cosenza, R. M., & Guerra, L. B. (2011). Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed.

D’ AMBROZIO, Ubiratan. Da realidade a ação: Reflexões sobre a educação e matemática. Campinas: Unicamp, 1996.

D’AMBRÓSIO, U. A História da Matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na Educação Matemática. In: BICUDO, M. A. V. (org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999, p. 97-115.

Doneda de Oliveira, V. S., & Basniak, M. I. (2021). FRAÇÕES E SUAS MÚLTIPLAS INTERPRETAÇÕES: reflexões sobre o ensino e a aprendizagem. Revista De História Da Educação Matemática, 7, 1-20. Recuperado de <http://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/388> em 20/08/2021.

Feikes, D. & Schwingendorf, K. (2008). The Importance of Compression in Children’s Learning of Mathematics and Teacher’s Learning to Teach Mathematics. Mediterranean Journal for Research in Mathematics Education 7 (2).

FERRARI, A. H. O Senso Numérico na Criança: Formação e Características. Doutorado em Educação Matemática. PUC-SP. São Paulo, 2008

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessário a pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MENON, V. Arithmetic in child and adult brain. In: Handbook of mathematical cognition, K. R. Cohen & A. Dowker (orgs.). Oxford University Press, 2014.

PARRA, C; SAIZ, I. (org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes médicas, 1996.

RAMOS, Daniela Karine; LORENSET, Caroline Chioquetta; PETRI, Giani. JOGOS EDUCACIONAIS: CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA À APRENDIZAGEM. Revista X, [S.l.], v. 2, n. 1.2016, nov. 2016. ISSN 1980-0614. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/46530/29523>. Acesso em: 05 set. 2021. doi:http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v2i1.2016.46530.

REVISTA EDUCAÇÃO. Conceito “Mentalidades Matemáticas” desfaz mitos com base na neurociência. Disponível em: https://www.revistaeducacao.com.br/mentalidades-matematicas/ . Acesso em: 24 de maio de 2019.

Sampieri, R.H., Collado, C.F., & Lucio, M. B. (2013). Metodologia de Pesquisa (5ª ed.). Porto Alegre: Penso.

Temple, C. (1997). Developmental cognitive neurpsychology. Hove (UK): Psychology Press.

Downloads

Publicado

2021-10-19

Como Citar

Lima, F. de O., Brandão, D. N., Silva, D. M. da, Brito, L. R. de, & Vieira, W. de B. (2021). A Matemática Visual para o Desenvolvimento de Mentalidades Matemáticas em Alunos de uma Escola Pública. Diversitas Journal, 6(4), 4086–4106. https://doi.org/10.48017/dj.v6i4.1966