Indicadores na seleção de áreas prioritárias de esquemas de PSAH x ODS da Agenda 2030

Autores

  • Luana Pessoa Genuino Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil https://orcid.org/0000-0002-6704-8266
  • Maria Tereza Duarte Dutra Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil
  • Ioná Rameh Barbosa Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil https://orcid.org/0000-0002-5795-1398
  • Vania Soares Carvalho Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2885

Palavras-chave:

revisão sistemática de literatura, ODS, PSAH, indicadores

Resumo

Com o uso desmedido dos recursos naturais, a crescente degradação dos ecossistemas e a escassez hídrica, por consequência, se torna cada vez mais necessária e urgente a adoção de ferramentas que auxiliem na gestão ambiental e de recursos hídricos. O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) destaca-se por ser um instrumento de gestão do meio ambiente capaz de envolver a sociedade sem o uso de ferramentas de comando e controle, promovendo uma melhoria socioambiental. Porém, por se tratar de um potencial instrumento econômico, é necessário que métodos atrelados a critérios e indicadores sejam claramente estudados e escolhidos, de acordo com os múltiplos objetivos propostos e em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. O presente artigo objetivou analisar trabalhos nacionais e internacionais, através de uma revisão sistemática de literatura, que aborda metodologias utilizadas na etapa de seleção das áreas para esquemas de PSAH, visando relacionar os indicadores e os critérios encontrados com os apontados nos ODS da Agenda 2030. Neste trabalho buscou-se, através da adoção do Indicador 6.4.2 – Nível de Estresse Hídrico do ODS 6 da Agenda 2030, que está relacionado ao critério “Disponibilidade de água na Superfície e superexploração/contaminação de aquíferos”, obtido para a bacia do rio Ipojuca, exemplificar como os indicadores dos ODS podem ser usados para apontar áreas prioritárias de intervenção em PSAH. Os resultados apontaram a relação entre os indicadores e critérios usados no PSA com os apontados na Agenda 2030 e a possibilidade de adoção dos indicadores de apontar áreas prioritárias para esquemas de PSAH.

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Biografia do Autor

Luana Pessoa Genuino, Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil

0000-0002-6704-8266; Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil. lpg@discente.ifpe.edu.br. 

Maria Tereza Duarte Dutra, Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil

0000-0002-5434-6125; Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil. terezaduarte@recife.ifpe.edu.br

Ioná Rameh Barbosa, Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil

0000-0002-5795-1398; Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil. ionarameh@recife.ifpe.edu.br.

Vania Soares Carvalho, Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil.

0000-0002-5795-1398; Instituto Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco (PE), Brasil. ionarameh@recife.ifpe.edu.br

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Publicado

2024-06-22

Como Citar

Genuino, L. P., Dutra, M. T. D., Barbosa, I. R., & Carvalho, V. S. (2024). Indicadores na seleção de áreas prioritárias de esquemas de PSAH x ODS da Agenda 2030 : . Diversitas Journal, 9(2). https://doi.org/10.48017/dj.v9i2.2885