Educação ambiental e sustentabilidade: sob o olhar dos alunos do 9° ano do ensino fundamental
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i4.3060Palavras-chave:
Conscientização, hábitos sustentáveis, percepção ambientaResumo
O ensino voltado para Educação Ambiental (EA) e Sustentabilidade contribui positivamente para a formação de pessoas conscientes e comprometidas com a construção de uma sociedade sustentável. Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de identificar e analisar as percepções sobre EA e Sustentabilidade dos alunos do 9º ano do ensino fundamental de uma escola da rede pública municipal, localizada na cidade de Girau do Ponciano, Alagoas. A metodologia utilizada foi qualitativa e quantitativa, e envolveu 32 estudantes, desses, 65,6% eram do sexo feminino, enquanto os demais (34,4%) eram do sexo masculino. Para captar a percepção prévia dos alunos sobre o tema foi aplicado um questionário inicial, seguido de uma intervenção expositiva didático-pedagógica, posteriormente, foi aplicado um outro questionário para verificar os impactos da metodologia utilizada. Os resultados demonstram que apesar dos alunos (65,6%) afirmarem que em sua escola são abordadas questões sobre EA e sustentabilidade, não existe nenhum projeto voltado para esses temas, conforme a afirmação de 90,6% dos alunos. Os discentes consideram os temas sustentabilidade e EA importantes e grande parte pratica hábitos sustentáveis no seu dia a dia, porém, a maioria destes não tinha conhecimento do princípio dos 5 R's. Portanto, é notório que a abordagem dos temas sustentabilidade e EA deve ser mais contextualizada no ambiente escolar para contribuir positivamente com a obtenção de conhecimentos desses alunos, auxiliando também na promoção da conscientização e no desenvolvimento de habilidades para lidar com os desafios ambientais.
Métricas
Referências
Alkmin, E. B. (2015). Conscientização Ambiental e a percepção da comunidade sobre a coleta seletiva na Cidade Universitária da UFRJ. Dissertação (Mestrado de Engenharia Urbana) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. Disponível em: http://www.dissertacoes.poli.ufrj.br/dissertacoes/dissertpoli1443.pdf. Acesso em: 11 nov. 2024.
Araújo, F. J. O., Costa, E. O., & Rodrigues, J. D. (2018). A importância das palestras nos eventos
institucionais do CES/UFCG como ação motivadora: relato de experiência. Anais III
CONAPESC, Campina Grande. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/42846. Acesso em: 11 nov. 2024.
Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_
versaofinal_site. Acesso em: 11 nov. 2024.
Brasil. (s.d.). Ministério do Meio Ambiente. A política dos 5 R's. Brasília.
Disponível em: http://www.mma.gov.br/comunicacao/item/9410. Acesso em: 11 nov. 2024.
Brito, A. G. O (2012). Jardim Zoológico enquanto espaço não formal para promoção do desenvolvimento de etapas do raciocínio científico. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) Universidade de Brasília, Brasília.
Carvalho, I. C. M. (2009). Educação ambiental. Educação e Realidade, 34 (3), 11-15.
Carvalho, N. L., Ribas, M. A., Carvalho, T. G. M. L., & Barcellos, A. L. (2020). Percepção ambiental de alunos do ensino fundamental no município de Tupanciretã/RS. Rev. Monogr. Ambient. Santa Maria, 19 (e7).
Chaer, G., Diniz, R. R. P., & Ribeiro, E. A. (2012). A técnica do questionário na pesquisa educacional. Revista Evidência, 7 (7).
Dias, A. A. S., & Dias, M. A. O. (2017). Educação ambiental. Revista de direitos difusos, 68 (2), 161-178.
Dias, G. F. (1992). Educação Ambiental: princípios e práticas. Gaia Editora.
Ferraro, L. A., Jr., Mendonça, P., Sorrentino, M., & Trajber, R. (2015). Educação Ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, 31 (2), 285-299. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a10v31n2.pdf. Acesso em: 11 nov. 2024.
Gadotti, M. (2008). Educar para a sustentabilidade. Inclusão social, 3 (1).
Gohn, M. G. (2006). Educação não formal na pedagogia social. In: Proceedings of the 1. I Congresso Internacional de Pedagogia Social.
Gressler, L. A. (2007). Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. (3ª ed.). Loyola.
Guanabara, R., Gama, T., & Eigenheer, E. M. (2008). Os resíduos sólidos como tema gerador: da pedagogia dos três R’s ao risco ambiental. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 21.
Guimarães, M., & Vasconcelos, M. (2006). Relações entre educação ambiental e educação em ciências na complementaridade dos espaços formais e não formais de educação. Educar em Revista, 27, 147-162.
Marques, W. R. A., Rios, D. L., & Alves, K. dos S. (2022). A percepção ambiental na aplicação da educação ambiental em escolas. Revbea, 17 (2), 527-545.
Medeiros, A. B., Mendonça, M. J. S. L., Sousa, G. L. & Oliveira, I. P. (2011). A importância da Educação Ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Montes Belos, 4 (1).
Narcizo, K. R. S. (2009). Uma análise sobre a importância de trabalhar educação ambiental nas escolas. Revista eletrônica Mestr. Educ. Ambient., 22.
Ruscheinsky, A. (2009). Educação ambiental. Penso Editora.
Salgado, M. S., Chatelet, A., & Fernandez, P. (2012). Produção de edificações sustentáveis: desafios e alternativas. Ambiente Construído, 12, 81-99.
Vasconcellos, H. S. R. (1997). A pesquisa - ação em projetos de Educação Ambiental. In: PEDRINI, A. G. (org). Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Vozes. Disponível em:
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/educacao_ambiental.htm. Acesso em: 11 nov. 2024.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Ítala Rosane Gomes Santos, Alinne Vívia Feitosa Bezerra, Jessica Pinheiro dos Santos, Gelvana de Jesus Santos, José Jhonatan Leandro de Farias, Claudimary Bispo dos Santos, Janimara Marques da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”