Aula de campo como instrumento de ensino/aprendizagem em Geografia e História numa escola de Tauá - CE, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v9i4.3154Palavras-chave:
metodologia ativa, educação básica, ciências humanasResumo
A pesquisa tem como objetivo discutir a relevância das aulas de campo como ferramenta metodológica e didática para embasar conhecimentos teóricos e práticos da Geografia e da História, trazendo como base uma análise dos benefícios proporcionados por esse tipo de aula na aprendizagem dos alunos em uma Escola de Ensino Fundamental. O estudo foi realizado em junho de 2024 no município de Tauá – Ceará. A aula foi efetivada no serrote Quinamuiú com a presença de 77 alunos, dos quais 41,1% eram do 8º ano A e B e 51,9% eram do 9º ano A e B. A participação do gênero masculino foi de 50,6% e do gênero feminino foi de 49,4 e três professores. Os componentes curriculares Geografia (38,9%) e História (45%) são as disciplinas que os alunos mais tiveram aula de campo na escola. Na opinião dos pesquisados, o que eles mais gostaram na aula de campo realizada no serrote Quinamuiú foi a observação das paisagens (34,6%) e por ter sido uma prática diferente realizada fora da sala de aula (33,1%). Conclui-se que a aula de campo é uma ferramenta metodológica bastante útil, que auxilia na compreensão da Geografia e da História e no desenvolvimento de aulas mais interativas; desperta, também, o interesse dos alunos para a busca do inovador e fora da monotonia da sala de aula, assim como é imprescindível para que haja o processo de ensino e aprendizagem em diversas ciências/disciplinas que buscam transformar os alunos em seres pensantes, críticos e atuantes.
Métricas
Referências
Alentejano, P. R. R., Rocha-Leão, O. M. de. (2017). Trabalho de campo: uma ferramenta essencial para os geógrafos ou um instrumento banalizado? Boletim Paulista de Geografia, [S. l.], (84), p. 51–68, 2006. https://publicacoes.agb.org.br/index.php/boletim-paulista/article/view/727
Almeida, M. G. B. de. (2013, 15 out). Desbravando horizontes: a importância das aulas de campo no ensino de história. Artigo. Anais III ENID / UEPB. https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/4789
Araujo, E. C. (2022). Venda irregular de medicamentos em estabelecimentos comerciais no município de Tauá-CE. Revista Brasileira de Educação e Saúde, 12(1), 01-07, jan./mar. 2022. https://doi.org/10.18378/rebes.v12i1.9239
Araujo, E. C. (2023). Plantas medicinais utilizadas nos distúrbios do trato gastrointestinal pela comunidade acadêmica do Campus CECITEC-Tauá, Ceará. Diversitas Journal, 8(1), 182-195, jan./mar. 2023. https://doi.org/10.48017/dj.v8i1.2303N
Cavalcanti, L. S. (2010). Geografia, escola e construção do conhecimento. 16. ed. Campinas: Papirus, 2010.
Ceará. (2009). Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. IPECE. https://www.ipece.ce.gov.br/wpcontent/uploads/sites/45/2018/09/Taua_2009.pdf
Compiani, M., & Carneiro, C. D. R. (1993). Os papéis didáticos das excursões geológicas. Enseñanza de lãs Ciências de la Tierra.
Cordeiro, J. M. P., & Oliveira, A. G de. (2011). A aula de campo em Geografia e suas contribuições para o ensino-aprendizagem na escola. Revista Londrina, 20(2), 99-114, maio/ago, 2011. https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/7416#:~:text=A%20aula%20de%20campo%20constitui,contribuir%20para%20enriquecer%20a%20disciplina
Cunha, C., Guimarães, O., Araújo, M., Vasconcellos, E., Martins, J., Reis-Neto, J., & Martins, F. (2008). Ensino de técnicas de análises de minerais com ênfase na interpretação de dados: teoria e prática na formação do geólogo. Terra e didática, 4(1), 14-17, 2008. https://ppegeo.igc.usp.br/portal/index.php/ted/ensino-de-tecnicas-de-analises-de-minerais-com-enfase-na-interpretacao-de-dados-teoria-e-pratica-na-formacao-do-geologo/
Farias, J. G. (2022). Caracterização geomecânica de maciço rochoso em uma mineração artesanal paralisada no município de Tauá-CE. [Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Graduação em Bacharel em Engenharia de Minas, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS DE CRATEÚS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS]. Repositório Institucional –https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/62639
Feitosa, F. L. A. de (2015). Potencialidades turísticas do sertão de Tauá – Região dos Inhamuns – Ceará. [Dissertação de mestrado - Gestão de Negócios Turísticos, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA]. Repositório Institucional –https://www.uece.br/mpgntwp/wpcontent/uploads/sites/71/2012/02/FEITOSAF.L.A.pdf
Fernandes, A. C. G., Borges, I. M. S., Silva, V. F., Silva, E. C. B. da., Martins, M. S., Silva, J. A. da., Campo, J. O., & Cavalcante, W. S. (2022). A temática físico-natural no ensino da geografia: a percepção dos alunos da E.E.E.F.M Francisco Ernesto do Rêgo sobre a Lagoa da Serra, no município de Queimadas-PB. Research, Society and Development, 11(10), 1-12, 2022. http://dx.doi.org/10.33448/rsdv11i10.325121
Figuereido, V. S., & Silva, G. S. C. (2009). A importância da aula de campo na prática em Geografia. 10º Encontro Nacional de Prática de Ensino em geografia. Porto Alegre.
Garcia, V; Martinez, R & Garcia, W. (2022). Superação! Geografia: 8º ano: Manual do professor. 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, 2022.
Girão, R. (1947). História Económica do Ceará. Fortaleza: Instituto do Ceará.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020). Tauá. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/taua/panorama
IPECE – Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. (2016). Perfil Básico Municipal. Tauá. https://www.ipece.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/45/2018/09/Taua_2016.pdf
Lima, V. B., & Assis, L. F. de. (2005). Mapeando alguns roteiros de trabalho de campo em Sobral (CE): uma contribuição ao ensino de Geografia. Revista da Casa de Geografia de Sobral. Sobral, 6/7,(1), 109-121, 2004/2005 https://rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/125.
Matos, J. S., & Senna, A. K. de. (2011). História oral como fonte: problemas e métodos. Historiæ, 2(1), 95–108, 2011. https://periodicos.furg.br/hist/article/view/2395
Menezes, W. A., Chiapetti, R. J. N. O ensino de Geografia na contemporaneidade: o uso da literatura de cordel. Revista Brasileira de Educação em Geografia, 5(10), 235 257, jul./dez, 2015. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/267/170.
Minorelli, C, & Chiba, C. (2022a). Superação! História: 8º ano: Manual do professor. 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, 2022.
Minorelli, C, & Chiba, C. (2022b). Superação! História: 9º ano: Manual do professor. 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, 2022.
Pabis, N. A. (2012). O ensino de história e geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Paraná: Unicentro, 2012.137p. http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/901/5/O%20Ensino%20de%20Hist%C3%B3ria%20e%20Geografia%20nos%20Anos%20Iniciais%20do%20Ensino%20Fundamental.pdf
Schneider, E. M., Fujii R. A. X., & Corazza, M. J. (2017). Pesquisas quali-quantitativas: contribuições para a pesquisa em ensino de ciências. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(9), 569-584, dez. 2017. https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/157/100
Silva, J. S. R. da., Silva, M. B. da., & Varejão, J. L. (2010). Os (des)caminhos da educação: a importância do trabalho de campo na geografia. Revista Vértices, 12(3), 187–198, 2010. https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/1809-2667.20100030/618
Silva, L. V. B. da., Monte, M. J. do., Galvão, N. M. S. dos., & Correia, J. J. A. (2017). Características Qualitativas da Pesquisa Científica: Uma visão para pesquisas qualitativas e quantitativas. Id On Line Rev. Multidisciplinar e de Psic, 11(35), 607-614. https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/590
Sortegagna, A., & Negrão, O. B. M. (2005). Trabalhos de campo na disciplina de Geologia Introdutória: a saída autônoma e seu papel didático. Terra e didática, 1(1), 36-43,2005. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637443/5153
Sousa, C. A. de., Medeiros, M. C. S., Silva, J. A. L., & Cabral, L. N. (2024). A aula de campo como instrumento facilitador da aprendizagem em Geografia no Ensino Fundamental. Revista Educação Pública. https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/16/22/a-aula-de-campo-como-instrumento-facilitador-da-aprendizagem-em-geografia-no-ensino-fundamental
Souza, J. C. de. & Pereira, R. M. (2019). Uma reflexão acerca da importância do trabalho de campo e sua aplicabilidade no ensino de Geografia. Revista Mirante, 2(01), 1-15, set, 2019. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/215/o/uma_reflexao_acerca_da_importancia_do_trabalho_de_campo.pdf
Vaz, R. M. (2019). O ensino de história e geografia nos anos iniciais do ensino fundamental na contemporaneidade. [Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Pedagogia, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CAMPUS AVANÇADO IPAMERI]. Repositório Institucional –https://repositorio.ifgoiano.edu.br/bitstream/prefix/851/1/tcc_Roneide%20Maria%20Vaz.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Elivan Custodio Araujo, Antonio José de Aquino, Sabrina Pedrosa Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”