Da legislação às práticas de sala de aula: algumas reflexões
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v2i2.498Resumo
Há no discurso educacional uma visível incongruência entre o que é dito/orientado e o que é constatado no tratamento do ensino-aprendizagem em sala de aula. Inserido na área Educação e Ensino, este artigo objetiva discutir a problemática apontada, levando em consideração um olhar qualitativo que apresentará, a partir de análises teórico-bibliográficas, um breve levantamento sobre as atuais práticas de ensino-aprendizagem e leis que regulamentam a prática dos professores de Língua Portuguesa (PCN (1997); PCNEM (2000); DCNEM (2013)), área escolhida para este momento. Como vozes de sustentação desta reflexão estão, por exemplo, Antunes (2003; 2014), Neves (1993), Pereira (2013; 2015), Silva e Neto (2013), A percepção de que não há um diálogo com os documentos que regulamentam o ensino de LP por parte dos profissionais da língua é muito esclarecedora, e justifica por que tem havido uma fragmentação no tocante ao trabalho com a leitura, a produção de textos e a reflexão gramatical e, ainda mais, por que os alunos, de sua parte, também experimentam situações de sala de aula em que visões conceituais e metodológicas diferentes entram em conflito.
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