Estudo das espécies de peixes cultivadas no Núcleo de Piscicultura do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1254Palabras clave:
Alevino, Piscicultura, PolicultivoResumen
É fato que muitas são as preocupações que giram em torno da segurança alimentar e sustentabilidade mundial. Para tal fato, aponta-se a criação de peixes como alternativa. O estudo teve como objetivo conhecer e descrever as espécies de peixes que são cultivadas no Núcleo de Piscicultura do Centro de Ciências Agrária da Universidade Federal de Alagoas (CECA/UFAL), a rotina do manejo diário desta criação e a importância para a piscicultura alagoana no cenário atual. O estudo foi realizado com base em visitas no Núcleo de Piscicultura do Centro de Ciências Agrárias Campus Rio Largo, no período de maio a setembro de 2019, em Sistema Semi-intensivo e os dados técnicos foram levantados in loco e na literatura cientifica. Os indicadores de qualidade de água avaliados foram a temperatura, o pH e a amônia duas vezes semanalmente. A piscicultura é mantida e gerenciada por zootecnistas formados no CECA com parcerias entre a empresa Junior, o município de Rio Largo e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e tem como carro chefe a produção de alevinos de tilápia do Nilo. Foram introduzidas novas espécies para fins de estudos na reprodução e policultivo. Os lotes da criação foram formados e divididos conforme a espécie, podendo ser remanejadas a depender da necessidade e objetivo do manejo, o ciclo produtivo de alevinos da tilápia do Nilo foi avaliado a cada 30 dias, com produção total estimada de 400 mil alevinos durante o período de observações. Os peixes foram alimentados com ração comercial e nível de proteína bruta (PB) correspondente a cada espécie e fase de criação, uma porção fixa por biomassa. Não foi possível nesse estudo, avaliar dados produtivos das espécies que foram introduzidas e observadas neste período, pois elas estavam na fase juvenil para posteriormente ser feita seleção para nova fase de criação. A despesca dos peixes no policultivo foi definida a finalização em oito meses, não havendo possibilidade de acompanhamento. As espécies observadas são de grande potencial socioeconômico para Alagoas e para o Brasil, em especial a tilápia e apostar na diversificação de espécies como fator de segurança economicamente viável, frente às influências ambientais na produção de alimentos. Deve-se considerar que a piscicultura do CECA há dez anos está consolidada na tilapicultura e desempenhou um papel importante que foi a doação de alevinos de tilápia para piscicultores da agricultura familiar e ao Programa de Aquisição para Alimentação (PAA) no Município de Rio Largo, o que diferencia comparada as pisciculturas tradicionais.
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