Violencia, memoria, identidad y literatura de mujeres negras

Autores/as

  • Tárcia Lopes dos Santos Universidade do Estado da Bahia – UNEB; Brasil
  • Verônica de Araujo Oliveira Silva Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Brasil
  • Martha Cordeiro Ferreira Universidad de Pernambuco – Pernambuco, Brasil https://orcid.org/0009-0009-8090-9356

DOI:

https://doi.org/10.48017/dj.v10iEspecial_2.3245

Resumen

Este estudio analiza la naturaleza de la violencia contra las mujeres negras a través de la obra "Nietsche: una historia de la poligamia" (2004) de la escritora mozambiqueña Paulina Chiziane, representada aquí por los personajes Rami, Julieta, Luísa, Saly y Mauá Sualé. Para esta investigación, buscamos apoyo teórico en las cuestiones sobre la subalternidad abordadas por Spivak (2010), la colonialidad del poder por Quijano (2010), la identidad por Hall (2006) y otros teóricos que abordan las formas de violencia y opresión sufridas por las mujeres colonizadas, especialmente las negras. Con base en la práctica teórica e interpretativa, percibimos a través del análisis de esta obra que la subyugación femenina se mantuvo durante un largo período, en el cual los propios personajes, víctimas de diversas formas de violencia, tanto simbólica como física, buscan, a través de la subjetivación de la memoria y la identidad, una respuesta a esta situación, lo que nos lleva a reflexionar sobre el papel de la cultura de la violencia de género.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Tárcia Lopes dos Santos, Universidade do Estado da Bahia – UNEB; Brasil

0009-0006-4732-9067; Master in African, Diaspora, and Indigenous Cultures – University of Pernambuco – PE – Garanhuns Campus / Professor of basic education of Portuguese language, municipal network of Brejão – PE, Brazil. E-mail: tarcialsantos@gmail.com

Verônica de Araujo Oliveira Silva, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Brasil

0000-0002-7044-4593; – Universidad Estatal de Bahía UNEB; Brasil. Correo electrónico: veraoliveiravic@gmail.com

Martha Cordeiro Ferreira, Universidad de Pernambuco – Pernambuco, Brasil

0009-0009-8090-9356; Instituto Pedagógico de Minas Gerais – IPEMIG/ Profesora de secundaria, sistema escolar estatal de Pernambuco, Brasil. Correo electrónico: marthacordeiro@gmail.com

Citas

Anderson, B. R. (2008). Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Companhia das Letras.

Bhaba, H. K. (2013). O local da cultura. Editora da UFMG.

Coracini, M. J. (2013). A celebração do outro: Arquivo, memória e identidade: Línguas (materna e estrangeira), plurilinguismo e tradução. Mercado de Letras.

Chiziane, P. (2004). Niketche: Uma história de poligamia. Companhia das Letras.

Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. EDUFBA.

Fanon, F. (1997). Os condenados da Terra. Editora Civilização Brasileira.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2023). 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf

Foucault, M. (1996). A ordem do discurso: Aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970 (15ª ed.). Loyola.

Foucault, M. (2012). A arqueologia do saber (L. F. Baeta, Trad.). Forense.

FRELIMO. (1976). Acervo virtual da Frente de Libertação de Moçambique. http://bit.ly/3h9xCZG

Hall, S. (2006). A identidade cultural na pós-modernidade (7ª ed.). DP&A.

Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva (L. Schiffer, Trad.). Vértice.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. (2016). Brasil em desenvolvimento: Estado, planejamento e políticas públicas. IPEA.

Maldonado-Torres, N. (2007). Sobre la colonialidad del ser: Contribuciones al desarrollo de un concepto. In S. Castro-Gómez & R. Grosfoguel (Orgs.), El giro de colonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Siglo del Hombre.

Quijano, A. (2010). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. CLACSO.

Santos, W. A. dos. (2008). A voz feminina na literatura de ascendência africana: Hibridismo de mito e ritos nos romances Niketche de Paulina Chiziane e A Cor Púrpura de Alice Walker (Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo).

Silva, T. T. da. (Org.). (ano). Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais. [Editora].

Hall, S., & Woodward, K. (2014). A identidade cultural na pós-modernidade (15ª ed., 5ª reimpressão 2019). Vozes.

Silva, A., Martinelli, F., & Cardoso, M. (2021). Entre machismo e racismo, mulheres negras são as maiores vítimas de violência. Instituto AzMina. https://azmina.com.br/reportagens/entre-machismo-e-racismo-mulheres-negras-sao-as-maiores-vitimas-de-violencia/

Spivak, G. C. (2010). Pode o subalterno falar?. Editora UFMG.

Publicado

2025-09-16

Cómo citar

Lopes dos Santos, T., de Araujo Oliveira Silva, V., & Cordeiro Ferreira, M. (2025). Violencia, memoria, identidad y literatura de mujeres negras. Diversitas Journal, 10(Especial_2), 0222–0235. https://doi.org/10.48017/dj.v10iEspecial_2.3245