La diversidad no se silencia: un taller LGBTQIAPN+ en la escuela — ¿Y puede la escuela hablar de esto?
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v10i3.3485Palabras clave:
Diversidade sexual. Gênero. LGBTfobia. Oficina pedagógica. Educação Inclusiva.Resumen
Este relato de experiencia presenta la construcción, el desarrollo y el análisis de un taller pedagógico titulado “Género y Sexualidad: en el ENEM (Examen Nacional de Educación Media – Brasil) y en la Vida”, realizado con estudiantes del último año de la Educación Media en una escuela pública estatal ubicada en la periferia de Salvador, Bahía, durante el mes de junio de 2024, en conmemoración del Mes del Orgullo LGBTQIAPN+. El taller, planeado y ejecutado por un profesor titular de la propia escuela, surge como respuesta a las lagunas y silencios institucionales aún frecuentes en el entorno escolar en lo que respecta a temas como la identidad de género, la orientación sexual y el enfrentamiento a la LGBTfobia. Con el objetivo de promover la reflexión crítica, combatir el prejuicio y articular los contenidos exigidos por el Examen Nacional de Educación Media (ENEM), la actividad integró diferentes estrategias metodológicas: aplicación previa y reaplicación de preguntas del ENEM, exhibición de un video de la campaña “Libres e Iguales” de la ONU, juego interactivo en la plataforma Kahoot, rueda de conversación y actividad práctica con elaboración de carteles temáticos. Los resultados mostraron avances significativos en la comprensión conceptual de los estudiantes, reducción de dudas frecuentes y mayor empatía hacia las vivencias LGBTQIAPN+. También se destacó el compromiso espontáneo de los participantes y el impacto positivo de la presencia cotidiana del profesor como facilitador de la escucha y el acogimiento posterior al taller. Este trabajo evidencia el potencial de las prácticas pedagógicas sistemáticas llevadas a cabo por docentes de la educación básica para la promoción de una educación democrática, inclusiva y crítica. La experiencia relatada reafirma la urgencia de romper los silencios escolares y consolidar espacios formativos que valoren la pluralidad de las existencias y la construcción de una cultura de respeto y dignidad.
Métricas
Citas
Alves, R. (2001). A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. Campinas: Papirus.
Barbosa, L. U. & Folmer, V. (2019). Facilidades e dificuldades da educação sexual na escola: percepções de professores da educação básica. REVASF, [S. l.], v. 9, n. 19, p. 221–243. https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/515
Bento, B. (2001). Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Revista Estudos Feministas, v. 19, n. 2, p. 548-559. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000200016
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal.
Brasil. (2023). Disque 100 – Disque Direitos Humanos. Brasília: Ministério dos Direitos Humanos. https://www.gov.br/mdh/pt-br/disque100
Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 134, n. 248, p. 27833.
Brasil. (2012). Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 149, n. 22, p. 12–14. https://www.gov.br/mec/pt-br/cne/resolucoes/resolucoes-ceb-2012
Brasil. (2018) Ministério dos Direitos Humanos. Relatório sobre violência homofóbica no Brasil: ano de 2018. Brasília, DF: MDH.
Brasil. (2019) Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26 e Mandado de Injunção (MI) 4733. Decisão que equipara a homofobia e a transfobia ao crime de racismo. Brasília, DF: STF. https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=414010
Brasil. (2024) Supremo Tribunal Federal (STF). Decisão sobre a obrigação das escolas públicas e privadas de combater discriminações por gênero, identidade de gênero e orientação sexual. Relator: Ministro Edson Fachin. Julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5668. https://noticias-stf-wp-prd.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/wpallimport/uploads/2024/10/23094554/ADI-5668.-Discriminacao-de-genero-nas-escolas-Rev.-FSP_liberado2.pdf
CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA. (2024). Como funciona o CVV. Disponível em: https://www.cvv.org.br. Acesso em: 15 mai.2024.
Graupe, M. E. & Lins, C. T. W. (2018). Gênero e diversidade sexual: homofobia no contexto escolar. Educação (UFSM), Santa Maria, v. 43, n. 1, p. 1-20. https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/27530
Kahoot!. (2024). Plataforma de aprendizado baseada em jogos. https://kahoot.com
Luckesi, C. C. (2014). Ludicidade e educação. 3. ed. São Paulo: Cortez.
Monteiro, S. A. de S. & Ribeiro, P. R. M. (2018). Linguagem, comunicação e educação sexual integradas aos direitos humanos e à cidadania na escola. REVASF, v. 8, n. 17. https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/297
Nascimento, A. de S., Monteiro, T. N. da S. & Silva, V. M. (2024). Oficinas pedagógicas como estratégia de ensino e aprendizagem. Anais do Congresso Nacional de Educação – CONEDU, Campina Grande, v. 11. https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/114042
Nascimento, F. L. S. & Nascimento, A. G. (2020). Gênero, Sexualidade e Educação Sexual: apontamentos sobre um campo epistemológico em ascensão. História Revista, v. 25, n. 2, p. 267–290. https://doi.org/10.5216/hr.v25i2.64162
Nascimento, R. B. do; Amorim, M. M. T. & Silva, E. C. R. da. (2020). O uso de oficina pedagógica na mediação de conflitos causados por estereótipos de gênero e sexualidade na escola: reflexões a partir de um relato de experiência. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 15, n. 2, p. 1–19. https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1809-89082020000200007
Oliveira Júnior, I. B. & Maio, E. R. (2019). Não veja, ouça ou fale: zarus presentes nos discursos docentes sobre diversidade sexual e homofobia. Revista da Faculdade de Educação (PUCRS), v. 41, n. 1, p. 215-230. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2019.1.29906
ONU. Organização das Nações Unidas. (2024). Princípios de Yogyakarta: princípios sobre a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero. Genebra: ONU. https://yogyakartaprinciples.org/wp-content/uploads/2017/11/A5_yogyakartaWEB-2.pdf
ONU Brasil. (2015). ONU pela diversidade LGBT e luta contra homofobia. https://www.youtube.com/watch?v=8qsSlomXuzE
Organização Mundial da Saúde (OMS). (1990). Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID-10. Genebra.
Paviani, J. L. (2024). A oficina pedagógica como forma de construção do conhecimento. Revista Conjectura: Filosofia e Educação, Caxias do Sul, v. 15, n. 2, p. 225–236. https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/16
Sacramento, I. S. & Menezes, M. C. F. (2022). As contribuições do Kahoot no ensino remoto de Ciências da Natureza. Diversitas Journal, v. 7, n. 4. https://doi.org/10.48017/dj.v7i4.2205
Silva, E. C. R. & Nascimento, R. B. (2018). Desconstruindo estereótipos de gênero e sexualidade na escola básica: um relato de experiência. In: I Congresso Internacional de Educação: Diversidade, Formação e Saberes Docentes, 2018, Campinas: Galoá.
Vieira, A. C. & Lage, R. de C. (2017). Educação e diversidade sexual: desafios para a formação docente. Revista Educação em Debate, Fortaleza, v. 39, n. 73, p. 1–20.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Rodrigo Ferreira da Silva, Cláudio Claudino Silva Filho

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
O periodico Diversitas Journal expressa que os artigos são de unica responsabilidade dos Autores, conhecedores da legislação Brasileira e internacional. Os artigos são revisados pelos pares e devem ter o cuidado de avisar da possível incidencia de plagiarismo. Contudo o plagio é uma ação incontestavel dos autores. A Diversitas Journal não publicará artigos com indicios de Plagiarismos. Artigos com plagios serão tratados em conformidade com os procedimentos de plagiarismo COPE.
A violação dos direitos autorais constitui crime, previsto no artigo 184, do Código Penal Brasileiro:
“Art. 184 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.”