Efeito do Tempo de Ensilagem sobre a composição química, perfil Fermentativo e Estabilidade Aeróbia de Silagens de Milho (Zea mays)

Autores

  • Cleyton de Almeida Araújo Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Ana Paula Maia dos Santos Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL
  • Carolina Corrêa de Figueiredo Monteiro Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL
  • Deneson Oliveira Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • André Marques Torres Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL
  • Caio Vinícios Silva dos Santos Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL
  • Samylle Evelyn dos Santos Monteiro Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL
  • senhora Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL

DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i1-1035

Resumo

A silagem de milho é amplamente utilizada, devido a sua qualidade nutricional, produção de matéria seca por ha-1 e bom padrão fermentativo. Objetivou-se avaliar o efeito do tempo de ensilagem sobre o padrão fermentativo, qualidade nutricional, perdas e estabilidade aeróbia de silagens de milho (Zea mays). Empregou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (0; 12; 24 e 48h para ensilagem após o corte da forrageira) e cinco repetições. Após 30 dias de fermentação foram determinadas as perdas por efluentes, perdas por gases e recuperação de matéria seca. Para o ensaio de estabilidade, foram retiradas aproximadamente 2kg de silagem de cada unidade experimental e adicionadas em recipientes plásticos com capacidade de 4 litros, foram aferidas a temperatura (intervalo de 2 horas), pH e condutividade elétrica (intervalo de 6 horas) Realizou-se a determinação de nitrogênio amoniacal, capacidade tamponante e dióxido de carbono. A composição química-bromatologica, avaliou-se os teores de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, proteína bruta, matéria orgânica, fibra em detergente neutro e ácido, carboidratos totais, carboidratos não fibrosos, proteína insolúvel em detergente neutro e ácido e hemicelulose. Todos os resultados foram submetidos a teste de regressão a 5% de probabilidade. O período de ensilagem não influenciou as perdas fermentativas para as perdas por gases e recuperação de matéria seca. O padrão químico da silagem não teve alteração para o teor de proteína bruta com médias de 84,60g; 78,26g; 82,58g e 74,22g, respectivamente para os tratamentos 0h; 12h; 24h e 48h. O tempo de ensilagem após o corte altera a dinâmica de produção de carbono, aumenta o teor de nitrogênio amoniacal, reduz a capacidade tamponante e diminui a estabilidade da silagem. 

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Biografia do Autor

Cleyton de Almeida Araújo, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas - IFAL (2017). Zootecnista pela Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL (2018). Mestrando em Ciência Animal e Pastagens pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (2018). Atualmente venho desempenhado trabalhos acadêmicos nas áreas de análises de alimentos para animais, avaliação de produtos de origem animal (carne e leite) e avaliação de forrageiras do Semiárido e adaptadas, caatinga. Tem experiências nas áreas de extensão rural, análise de alimentos para animais, avaliação, classificação e tipificação de carcaças, análise físico-química de leite e carne. Atuando principalmente nos seguintes temas: Manejo de animais, bovinocultura de leite, ovinocultura e conservação de forragem.

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Publicado

2020-01-13

Como Citar

de Almeida Araújo, C., Santos, A. P. M. dos, Monteiro, C. C. de F. ., Lima, D. O., Torres, A. M., Santos, C. V. S. dos, … Silva, J. J. da. (2020). Efeito do Tempo de Ensilagem sobre a composição química, perfil Fermentativo e Estabilidade Aeróbia de Silagens de Milho (Zea mays). Diversitas Journal, 5(1), 547–561. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i1-1035