Mobilização Negra e Controle Social: construindo equidade através da educação popular em saúde
DOI:
https://doi.org/10.48017/dj.v10iEspecial_2.3260Palavras-chave:
Racismo, Saúde, Política de SaúdeResumo
Historicamente a população negra enfrenta desafios significativos provenientes do racismo em diversas áreas de sua vida, sendo a saúde uma das principais. O racismo é reconhecido como um dos determinantes sociais da saúde e sob esse prisma o Ministério da Saúde, elaborou, em 2009, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), a fim de promover a saúde dessa população. Entretanto, a PNSIPN tem o desconhecimento dos usuários e profissionais de saúde como um dos principais desafios para que seja colocada em prática. Sob essa ótica, o presente trabalho objetiva relatar, segundo a perspectiva multidisciplinar, a experiência de educação popular em saúde conduzida numa comunidade remanescente quilombola do agreste alagoano. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência. Durante a atividade observou-se que o conceito de racismo, enquanto um determinante social da saúde, não era compreendido na sua totalidade. Com a dinâmica foi possível realizar uma troca de experiências entre profissionais, usuários e gestores presentes no conselho em relação à saúde da população negra. Além disso, também houve contribuição para o processo de formação dos discentes envolvidos, influenciando de forma positiva na prática de futuros profissionais da saúde.
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