Transposição do rio São Francisco: causas e consequências de um projeto
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v2i4.368Resumen
RESUMO
A transposição do rio São Francisco constitui um projeto de integração de sua bacia hidrográfica com as do Nordeste Setentrional, envolvendo os estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco em um processo de sinergia hídrica, beneficiando a irrigação através de canais, atingindo dois eixos da região nordestina; O eixo norte que atinge as cidades de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará; E, o eixo Leste que abrange regiões do agreste Pernambucano e Paraíba. O conhecimento da situação na região nordestina conduz à compreensão da baixa pluviosidade e da importância do rio São Francisco, surgindo contradições sociais em torno de sua transposição, haja visto os impactos ambientais surgidos e respaldos em aspectos sociais. Surge assim, a gestão ambiental da região semi-árida norteada em parâmetros sociais, políticos e econômicos debatidos em seminários e assembléias populares, entre os que conhecem a bacia do rio São Francisco e as consequências de sua transposição em seus eixos fixados no projeto. Esta transposição propõe o abastecimento hídrico de cidades que sofrem consequências de estiagens, entretanto os entraves marcados por consequência de uma infra-estrutura incompatível com a estrutura física regional, geram conflitos sociais em torno da estabilização da quantidade e qualidade da água advindas da transposição, sendo refletida na vazão do rio que em alguns pontos chega a ser insuficiente. Diante este quadro sócio-ambiental, surgem debates na organização de políticas governamentais, diante planos e estratégias para garantir o desempenho da obra.
PALAVRAS CHAVE : Disponibilidade hídrica, Controvérsias, SustentabilidadeMétricas
Citas
REFERÊNCIAS
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