Deu bicho-de-pé no desenvolvimento
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i2-758Resumen
RESUMO: O surto de bicho-do-pé que tem atingido a orla lagunar da capital alagoana, Maceió, desde o início de 2017, reaqueceu o debate sobre desenvolvimento na região. Objetivou-se com este estudo estudar o surto do inseto, no qual trouxe consigo outras situações para discussão que envolvem desde os direitos elementares até a infraestrutura do local. A partir da compreensão dos economistas Celso Furtado (1974), Amartya Sen (2000) e Gilberto Dumpas (2006), discorreu-se como o desenvolvimento é um mito e ainda está longe de chegar até a população lagunar em Maceió. Por meio da pesquisa narrativa desenvolveu-se o presente trabalho. Desde o início de 2017, as questões sobre o bicho-do-pé têm fervilhado, prioritariamente na imprensa. A agenda dela, aparentemente, não tem conseguido ainda mobilizar a agenda política, para que o desenvolvimento da região deixe apenas de ser discutido, mas possa ser tratado como prioridade e efetividade.
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento, Direitos Sociais, Saúde Pública.
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DUMPAS, Gilberto. O mito do progresso ou o progresso como ideologia. São Paulo: UNESP, 2006. Acessado em abril.2017, disponível em:http://www.scielo.br/pdf/nec/n77/a05n77.pdf
FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. 3ªed. São Paulo: Paz & Terra, 1974.
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 5 ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. Tradução Laura Teixeira Motta. 8ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
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