Assimetria flutuante em folíolos de aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi, Anacardiaceae) em espaço público urbano, Arapiraca-AL
DOI:
https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1455Resumo
RESUMO: A realização de estudos que busquem validar instrumentos que auxiliem no conhecimento da vulnerabilidade que certas espécies de plantas que estão expostas em ambientes urbanos, torna-se uma ferramenta importante para a compreensão da dinâmica do estresse sob o qual estão submetidas. É nesse sentido que se destaca a assimetria flutuante (AF), ferramenta que mede o desvio aleatório da perfeita simetria morfológica bilateral ou radial dos organismos. O objetivo deste estudo foi analisar se há assimetria flutuante nos folíolos de Schinus terebinthifolius Raddi. A pesquisa foi desenvolvida no perímetro urbano da cidade de Arapiraca (Praça José Bernardino dos Santos), por meio da coleta aleatória dos folíolos de indivíduos da espécie nativa do Brasil, Schinus terebinthifolius Raddi (conhecida como aroeira vermelha), com o auxílio de um podão. Foram selecionados, aleatoriamente, 20 folíolos de seis aroeiras e analisados, totalizando 120 folíolos. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para detectar se havia AF em folíolos de S. terebinthifolius e todas as análises estatísticas foram efetuadas no Programa R, version 3.0.2. Nos folíolos de aroeira analisados não foi constatada a existência de AF em S. terebinthifolius, já que os dados diferiram da distribuição normal (p=4,721e-21), ou seja, as análises anátomo-morfológicas dos folíolos de S. terebinthifolius não evidenciaram valores significativos para AF nos espécimes coletados na Praça. Sugere-se que essa espécie pode ser uma indicadora de acumulação de poluentes.
PALAVRAS-CHAVE: Estress Ambiental, Alteração foliar, Polição urbana.
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